O jornalista Kiko Nogueira foi surpreendido pela viatura da Polícia Civil paulista, em frente à sua garagem
“Apuramos que alguns advogados, contrariados com o site, fizeram representações por alegadas ofensas no 51º Distrito Policial, no Butantã, zona Oeste de São Paulo. O investigador foi cumprir um protocolo: verificar se o DCM fica na jurisdição daquele DP. Foi informado, então, de que a sede é no centro da cidade”, escreveu o editor.
Por Redação - de São Paulo
Editor do site de notícias Diário do Centro do Mundo (DCM), o jornalista Kiko Nogueira foi surpreendido com uma visita inesperada da Polícia Civil, na porta de sua casa, na capital paulista. A viatura da Polícia Civil, contudo, teve sua identificação suprimida a pedido do policial, por se tratar de um agente público em suposta diligência em favor do combate ao crime.
O suposto crime que teria sido cometido pelo jornalista, para ser surpreendido diante do aparato policial na porta de sua casa, no entanto, ficou em segundo plano, uma vez que não foi definido em um mandado judicial específico. O investigador estacionou em frente à garagem. O filho de Kiko Nogueira, Davi, o atendeu e passou o celular para o advogado Francisco Ramos, que representa o jornalista.
Estudo
“Apuramos que alguns advogados, contrariados com o site, fizeram representações por alegadas ofensas no 51º Distrito Policial, no Butantã, zona Oeste de São Paulo. O investigador foi cumprir um protocolo: verificar se o DCM fica na jurisdição daquele DP. Foi informado, então, de que a sede é no centro da cidade”, escreveu o editor, em nota divulgada em seu site.
Ainda segundo Nogueira, “o DCM está tentando contato com o delegado titular do 51º DP para entender melhor o caso e verificar quem são esses advogados e os clientes”. Nesta manhã, o Instituto Sou da Paz divulgou um estudo indicando que menos de 40% dos homicídios praticados no Brasil são esclarecidos. Certamente a autoridade policial tem muito trabalho.
