Rio de Janeiro, 26 de Junho de 2025

Itália se prepara para eleições após presidente dissolver Parlamento

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Sexta, 29 de Dezembro de 2017 às 12:33, por: CdB

O movimento do presidente ocorreu depois que o primeiro-ministro Paolo Gentiloni, no início do dia, declarou ter alcançado seu objetivo

Por Redação, com ABr - de Roma:

A Itália abriu o caminho para a realização de eleições gerais em 2018, depois que o presidente italiano, Sergio Mattarella, dissolveu no dia anteriro o Parlamento do país.

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Presidente italiano Sergio Mattarella (E) conversa com o primeiro ministro Paolo Gentiloni

O movimento do presidente ocorreu depois que o primeiro-ministro Paolo Gentiloni; no início do dia, declarou ter alcançado seu objetivo anterior de "trazer a legislatura para um fim ordenado". Assim, ele indicou que seu gabinete cumpriu seu mandato. A inormação é da agência Xinhua.

Reunindo a imprensa pela manhã, Gentiloni enfatizou que a Itália conseguiu recuperar-se da pior crise econômica; desde a Segunda Guerra Mundial, graças a uma " legislatura frutuosa". Após a coletiva, Gentiloni se encontrou com Mattarella; um passo necessário para desencadear o pedido formal para a dissolução do Parlamento.

Mattarella também realizou conversações consultivas com parlamentares do Senado e da Câmara dos Deputados na quinta-feira à tarde; confirmou uma declaração do palácio presidencial. Agora, o gabinete de Gentiloni deveria escolher a data para as eleições de 2018; que provavelmente será no dia 4 de março, de acordo com a mídia local.

As pesquisas de opinião realizadas em meados de dezembro mostraram o partido de oposição Movimento Cinco Estrelas (M5S) em primeiro lugar, com uma média de 27,5%; seguido do Partido Democrata (PD) de centro-esquerda, com 24,3%. O partido de centro-direita Forza Italia (FI), do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, ficou em terceiro, com 16,1% e a Liga Norte, de direita e anti-imigração, atingiu cerca de 13,7%.

Eleições

As próximas eleições políticas representarão o primeiro teste para a nova lei eleitoral - chamada "Rosatellum" - aprovada pelo Parlamento no final de outubro. A Rosatellum introduziu um sistema híbrido, com um terço dos legisladores a serem eleitos pela primeira vez, e dois terços por representação proporcional.

De acordo com todas as projeções até agora, nenhum dos principais partidos parecia forte o suficiente para reunir os votos necessários para governar sozinho sem formar uma coalizão.

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