O principal objetivo da Associação Italiana de Árbitros (AIA) é tentar reforçar a proteção penal dos juízes de competições ao tornar as leis ainda mais severas para os agressores. O texto foi apresentado oficialmente em dezembro na Câmara dos Deputados em Roma.
Por Redação, com ANSA - de Roma
O Parlamento da Itália iniciou nesta sexta-feira a análise de um projeto de lei que pretende tornar mais severa as punições para quem agredir árbitros em eventos esportivos.
Veronica Vettorel durante uma partida de futebol na Itália
O principal objetivo da Associação Italiana de Árbitros (AIA) é tentar reforçar a proteção penal dos juízes de competições ao tornar as leis ainda mais severas para os agressores. O texto foi apresentado oficialmente em dezembro na Câmara dos Deputados em Roma.
O documento apresentado pela AIA é constituído por três artigos e pede o aumento de pelo menos um terço das penas pelos crimes de lesão corporal (de seis meses para três anos), lesão corporal grave (de três para sete anos), lesão corporal gravíssima (de seis para 12 anos) e homicídio culposo (de 10 para 18 anos).
Violência contra os árbitros
A associação italiana ainda pede que a emissão da Daspo, punição que proíbe a entrada de torcedores em eventos esportivos, não seja inferior a três anos pelo crime de lesão corporal e uma década em casos de homicídio.
– A questão da violência contra os árbitros continua sendo uma prioridade para nós. É impensável que um jovem de 15 ou 16 anos saia de casa para ir arbitrar, permitindo assim que outros meninos pratiquem esportes, e sejam atacados por apitarem uma penalidade ou aplicado uma medida disciplinar. Precisamos de um crescimento cultural que traga respeito a esses meninos e meninas – disse o presidente da AIA, Alfredo Trentalange.
