Rio de Janeiro, 05 de Setembro de 2025

Israel diz que permitirá marcha da direita na Cidade Velha de Jerusalém

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Quarta, 09 de Junho de 2021 às 10:10, por: CdB

Autoridades de Israel disseram que permitirão uma marcha da direita na Cidade Velha de Jerusalém na próxima semana sob certas condições na terça-feira, um dia depois de a polícia rejeitar a rota do evento temendo que ressuscitasse o conflito entre Israel e militantes palestinos em Gaza.

Por Redação, com Reuters - de Jerusalém

Autoridades de Israel disseram que permitirão uma marcha da direita na Cidade Velha de Jerusalém na próxima semana sob certas condições na terça-feira, um dia depois de a polícia rejeitar a rota do evento temendo que ressuscitasse o conflito entre Israel e militantes palestinos em Gaza.
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Jovens agitam bandeiras israelenses durante desfile que marca Dia de Jerusalém enquanto marcham ao redor dos muros que cercam a Cidade Velha de Jerusalém
Vários grupos israelenses de direita planejaram uma procissão com bandeiras através do Muro de Damasco da Cidade Velha murada e dentro do bairro muçulmano na quinta-feira, provocando alertas do Hamas, que governa Gaza, para novas hostilidades caso a passeata ocorra.

Os grupos de extrema-direita

Os grupos de extrema-direita cancelaram a marcha de quinta-feira depois que a polícia lhes negou uma permissão. Mas após uma reunião do gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na terça-feira, seu escritório disse que ministros concordaram que a marcha seja realizada na semana que vem se os organizadores e a polícia entrarem em acordo - a questão principal é o trajeto. – O desfile acontecerá na próxima terça-feira em um formato a ser combinado entre a polícia e os organizadores do desfile – informou um comunicado do escritório de Netanyahu. Netanyahu encara o fim de seu longo tempo no poder em Israel no domingo, quando o Parlamento do país vota para decidir se endossa um governo improvável de diversos partidos que se uniram para destroná-lo. Se a votação for bem-sucedida, caberá ao aspirante a premiê Naftali Bennett e ao seu parceiro de oposição Yair Lapid decidirem aprovar ou não a marcha.
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