A Superintendência de Regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro, sob a alegação de sigilo de Justiça, cancelou balanço que faria no fim da tarde desta quarta-feira sobre as investigações das três mais recentes operações deflagradas pela instituição no estado - batizadas de Tingüi, Gladiador e Ouro de Tolo. A PF, no entanto, não soube precisar que Juízo decretou o sigilo, nem se ele realmente atinge todas as três operações.
Ainda nesta quarta, o Ministério Público Federal (MPF) requisitou à Polícia Federal instauração de inquérito policial para apurar o vazamento de trechos contendo gravações de monitoramento telefônico. O MPF pediu que fosse encontrado o responsável que permitiu a veiculação do áudio de conversas de denunciados e investigados da operação Gladiador.
A Polícia Federal limitou-se a divulgar nota em que busca rebater as críticas do juiz da 1ª Vara Criminal Federal, Marcos André Bizzo Moliari, que havia determinado na terça-feira, a devolução das máquinas caça-níqueis, apreendidas no fim de semana na operação Ouro de Tolo, por ele próprio ordenada.
Ainda segundo a Pólícia Federal, os trabalhos de análise e perícia continuam a ser feitos de forma a atender as determinações da Justiça.
Investigações da PF do Rio estão sob sigilo de Justiça
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Quarta, 20 de Dezembro de 2006 às 19:10, por: CdB