Rio de Janeiro, 17 de Setembro de 2025

Investigação do dossiê termina com sete indiciados

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Sexta, 22 de Dezembro de 2006 às 18:07, por: CdB

A Polícia Federal de Mato Grosso encerrou no final da tarde desta sexta-feira a investigação sobre o caso do dossiê em que petistas tentaram negociar documentos contra políticos tucanos. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas por diferentes crimes.

Segundo a PF, duas pessoas são acusadas de crime eleitoral, três são apontadas por lavagem de dinheiro e outras duas pessoas por lavagem de dinheiro e crimes financeiros. Entre os indiciados estão: o ex-agente da PF Gedimar Passos; o ex-petista Valdebran Padilha; o ex-coordenador da campanha de Aloizio Mercadante, Hamilton Lacerda; e os donos da casa de câmbio Vicatur, Sirley Chaves e Fernando Ribas. Os três primeiros são acusados de lavagem de dinheiro e os dois últimos, de lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro.

O tesoureiro da campanha de Mercadante, José Giacomo Baccarin, é acusado de crime eleitoral. O próprio senador, derrotado na disputa pelo governo, é apontado por responsabilidade solidária em crime eleitoral.

A PF informou que tem "plena convicção" da origem dos US$ 248 mil apreendidos com petistas em um hotel de São Paulo. O dinheiro saiu de Miami, nos Estados Unidos, passou por um banco na Alemanha, em seguida foi para o banco Sofisa e, na seqüência, para a casa de câmbio Vicatur.

Até então, de acordo com a PF, todas as operações tinham sido legais. O saque do dinheiro por seis laranjas originou a lavagem de dinheiro, de acordo com o relatório.

Os dados foram divulgados pelo superintendente da PF em Mato Grosso, Daniel Lorenz Azevedo, uma vez que o delegado responsável pelo caso, Diógenes Curado, destinou a tarde para finalização do relatório final, que deve ser entregue ainda nesta sexta à Justiça Federal de Mato Grosso.

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