Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 2025

Inflação permanece estável, com tendência de queda este mês

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Terça, 23 de Janeiro de 2007 às 10:36, por: CdB

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou variação de 0,82%. A taxa é 0,01 ponto percentual menor que a registrada na semana anterior, de 0,83%. O índice, divulgado nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas, mediu a variação de preços entre os dias 15 e 22 de janeiro de sete classes de despesas. Quatro delas apresentaram decréscimo em suas taxas.

O principal grupo responsável pelo recuo do IPC-S foi o de transportes (1,30% diante de 1,98% na semana anterior). A redução ocorreu principalmente devido à variação nos preços das tarifas de ônibus urbanos, que tiveram queda de 1,8 ponto percentual (de 4,28% para 2,44). Os itens vestuário, saúde e habitação também contribuíram para a queda do IPC-S. O recuo da taxa não foi maior porque os grupos alimentação, educação e despesas diversas apresentaram aumento de preços, principalmente das hortaliças e legumes, que tiveram alta de 9,35%. Já os cursos formais de educação tiveram aumento de 3,29% no período.

Previsão dos analistas

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano deve fechar em torno de 4,07%, de acordo com a expectativa média de uma centena de analistas de mercado e de instituições financeiras consultados pelo Banco Central. O resultado da pesquisa está publicado no Boletim Focus desta semana, que aponta números divergentes quanto aos preços no atacado. Enquanto o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) aumentou de 4,14% para 4,22% na comparação semanal, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) diminuiu a projeção de 4,25% para 4,16%.

A projeção de inflação no varejo prevê leves aumentos, de 0,43% para 0,45% neste mês, e de 0,45% para 0,47% no IPCA de fevereiro, ao passo que a perspectiva de inflação para os próximos 12 meses foi mantida em 4,03%. Abaixo, portanto, da meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O comportamento de preços na capital paulista será um pouco menor que no país como um todo, embora o Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe) tenha aumentado de 3,85%, na semana anterior, para 3,96%.

Houve leve crescimento também quanto à expectativa de preços administrados por contrato ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, água, saneamento, medicamentos, educação, transporte urbano e outros). Esse segmento deve acumular reajustes de 4% no ano, e não mais os 3,95% da pesquisa anterior, segundo o Boletim Focus.

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