Rio de Janeiro, 28 de Junho de 2025

Huawei diz que não discutiu venda de chipset 5G com Apple

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Terça, 16 de Abril de 2019 às 07:44, por: CdB

A Apple está atrás de rivais como a sul-coreana Samsung e da própria Huawei na entrega de um telefone equipado com modems 5G, que devem dar um novo impulso a um recessivo mercado mundial de smartphones.

Por Redação, com Reuters - de Hong Kong/Nova York

A fabricante chinesa de equipamentos para telecomunicações Huawei afirmou nesta terça-feira que não manteve conversas com a Apple sobre o fornecimento de chipsets 5G, um dia depois de seu fundador dizer que estava aberto para a venda de tais processadores para a empresa norte-americana, que ainda irá revelar datas para um iPhone de próxima geração.
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A fabricante chinesa de equipamentos para telecomunicações Huawei afirmou nesta terça-feira que não manteve conversas com a Apple
A Apple está atrás de rivais como a sul-coreana Samsung e da própria Huawei na entrega de um telefone equipado com modems 5G, que devem dar um novo impulso a um recessivo mercado mundial de smartphones. A Intel, única fornecedora de modems para iPhones, disse que seus chips 5G não aparecerão em celulares até 2020, levantando a possibilidade de que a Apple, sua maior cliente, estará mais do que um ano atrás de suas rivais na entrega de um dispositivo que usa as novas redes 5G. A Samsung começou a vender telefones 5G na Coreia do Sul este mês, antes da introdução global de redes 5G, e a Huawei, cujos smartphones venderam mais do que os iPhones no quarto trimestre, planeja lançar um smartphone 5G em junho. – Nós não tivemos discussões com a Apple sobre esta questão – disse o presidente-executivo da Huawei, Ken Hu, nesta terça-feira, acrescentando que está ansioso pela competição da Apple no mercado de telefones 5G. Seu comentário vem um dia depois que a CNBC publicou uma entrevista com o fundador da Huawei, Ren Zhengfei, dizendo que a empresa estava “aberta” a vender seus chipsets 5G para a Apple. A incerteza sobre a disponibilidade de um iPhone 5G pesou sobre a empresa mais valiosa do mundo, enquanto as rivais apresentam produtos como telefones dobráveis em uma tentativa de dar impulso renovado ao mercado. A Apple manteve conversas com Samsung, Intel e MediaTek sobre o fornecimento de chips 5G para iPhones em 2019, de acordo com o depoimento de um executivo da Apple em um julgamento de caso entre a Qualcomm e a Comissão Federal de Comércio dos EUA no início deste ano.

Empresas de crédito online

Empresas de crédito online dos Estado Unidos como LendingClub, Kabbage e Avant estão examinando a qualidade dos empréstimos, assegurando financiamento de longo prazo e cortando custos, enquanto os executivos se preparam para o que eles temem ser a primeira recessão econômica do setor.
Uma recessão pode trazer perdas crescentes de crédito, crises de liquidez e custos mais altos de financiamento, testando modelos de negócios em um setor relativamente emergente.
Os credores ‘peer-to-peer’ (entre pares) e digitais surgiram em grande parte após a Grande Recessão de 2008. Ao contrário dos bancos, que tendem a ter depósitos de baixo custo e mais estáveis, essas empresas de crédito online contam com financiamento do mercado, que pode ser mais difícil em tempos de estresse. Seus métodos de verificação também incluem muitas vezes a análise de dados não tradicionais, como o nível de educação dos mutuários. Embora as plataformas vejam isso como uma força, elas ainda precisam ser testadas em tempos de crise. – Isso é muito importante para nós – disse Scott Sanborn, presidente-executivo do LendingClub, em entrevista, referindo-se à possibilidade de uma recessão. “Não é uma questão de ‘se’, é ‘quando’ e não está a cinco anos de distância.” Sanborn e executivos de cerca de meia dúzia de outras dessas empresas online, que conversaram com à agência inglesa de notícias Reuters, disseram que o agravamento dos indicadores econômicos e as previsões os tornaram mais cautelosos. Suas preocupações são o mais recente sinal de que a crise dos EUA está próxima. Economistas consultados pela Reuters em março viram uma chance de 25 %  de recessão nos EUA nos próximos 12 meses. Mais recentemente, alguns executivos disseram que uma decisão do Federal Reserve de suspender o aumento das taxas de juros reforçou esses temores. – Estávamos vendo economistas levantando alguns sinais de alerta, e estávamos seguindo os sinais do Fed e eles estavam se tornando mais brandos – disse Bhanu Arora, o chefe de empréstimos ao consumidor do banco de Chicago, Avant. “Queríamos estar preparados e prontos.” Para posicionar-se melhor para a recessão, a Avant apresentou um plano no final do ano passado que inclui o aperto das exigências de crédito para os segmentos identificados como de maior risco, disse Arora. Para ter certeza, os executivos disseram que ainda não estão vendo sinais gritantes de problemas em suas carteiras de empréstimos. Uma desaceleração também está longe de ser certa. Na sexta-feira, o JPMorgan Chase, o maior banco do país em ativos, diminuiu os temores de uma recessão depois que registrou lucros trimestrais melhores do que o esperado, impulsionados pelo que descreveu como sólido crescimento econômico dos EUA. Se uma desaceleração ocorrer, no entanto, ela separaria as empresas de crédito online mais fortes das mais fracas. – Todas essas plataformas diferentes dizem que podem verificar seus possíveis clientes de maneira única – disse Robert Wildhack, analista da Autonomous Research. “Esta será a primeira chance que temos para ver quem está certo e quem poderia estar pegando atalhos.”
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