O diretor de Planejamento e Projetos da Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro), Altamirando Moraes, engenheiros do órgão e representantes da Secretaria Estadual de Saúde realizarão uma vistoria, nesta sexta-feira no Hospital Getúlio Vargas, no subúrbio da Penha.
Eles farão adaptações no projeto básico de reforma da unidade visando à humanização da porta de entrada. A medida é essencial para acabar com o que o governador Sérgio Cabral classificou de "banalização do mau atendimento". Atualmente, é comum a existência de grades nas entradas de emergência e vigilantes orientando o acesso de doentes para o atendimento.
Durante a vistoria, os engenheiros verificarão também quais são as obras necessárias para a correção de problemas de infra-estrutura. Foi finalizada uma planta contendo estudos de adaptações ao projeto básico de reforma no Hospital Getúlio Vargas, visando à humanização da porta de entrada da unidade.
A inspeção desta sexta-feira fará a apreciação de um número maior de modificações, sem que a movimentação prejudique os atendimentos no hospital. O estudo é baseado nas recomendações feitas pela Secretaria de Saúde, de humanização do sistema obedecendo à priorização do risco.
Segundo a chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Saúde, Fabiani Gil, a porta de entrada é a estrutura física ajudando o processo de trabalho. Não é somente a fachada dos hospitais, mas o acesso a cada bloco e especialidades de um hospital, explicou.
O presidente da EMOP, Ícaro Moreno Jr. e autoridades da área de saúde explicarão à imprensa detalhes do projeto, centrado na chegada e acolhimento dos doentes.
Algumas informações já foram adiantadas: serão retiradas as grades; vigilantes deixarão de ser os responsáveis pela recepção; os acessos de entrada serão todos climatizados (ar condicionado); haverá a separação de unidades de emergência infantil e para adultos, com elevadores exclusivos para cada setor (antes não havia nem elevadores para macas, que seguiam por rampas). A acessibilidade mudará radicalmente.