Rio de Janeiro, 11 de Setembro de 2025

Governo recebe plano de intervenção na rede hospitalar do estado

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Quarta, 10 de Janeiro de 2007 às 08:13, por: CdB

O governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral, recebe nesta quarta-feira o documento elaborado por representantes da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (EMOP) e da Secretaria de Saúde indicando que o estado vai precisar de R$ 11 milhões para levar adiante o projeto de reformar em regime de urgência a rede hospital.

O objetivo é acabar de imediato com o que Sérgio Cabral classificou como "banalização do mau atendimento" e o consenso sobre este valor foi obtido durante uma reunião realizada neste terça-feira diretores da EMOP e da Secretaria de Saúde.

Em uma primeira etapa, com prazo de 15 dias, um contrato emergencial possibilitará obras de infra-estrutura necessárias (infiltrações, curtos-circuitos, sistemas de ar condicionado, estações de força, entre outros) nos 28 hospitais do Estado.

Nesse prazo serão reiniciados também os contratos de reforma já em vigor, de oito hospitais: Albert Schweitzer, Getúlio Vargas; Azevedo Lima; Santa Maria; Adão Pereira Nunes (Hospital de Saracuruna); São Sebastião; Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária (Hospital Curupaiti/Jacarepaguá) e Rocha Faria.

Em um mês os hospitais Albert Schweitzer, Getúlio Vargas, Pedro II e Carlos Chagas terão os projetos básicos de porta de entrada modificados. Esses sistemas serão humanizados, obedecendo ao que é classificado pelas autoridades de saúde, como priorização do risco.

Em dois meses será apresentado o projeto básico das três primeiras Unidades Pré-Hospitalares, de um total de dez: Cavalcante, Coelho Neto e Anchieta. Essas unidades funcionarão como pequenas triagens com funcionamento 24 horas, para desafogar as emergências dos grandes hospitais. Ainda nesta quarta-feira, o presidente da EMOP estará com uma equipe, vistoriando o hospital Anchieta, no Caju.

- O custo estimado de R$ 11 milhões é somente para atender ao Estado de Emergência nos hospitais. Dentro de dois meses será apresentado pela EMOP o relatório contendo todas as intervenções definitivas para a implementação do novo perfil da Saúde no Rio, e os recursos necessários - afirmou o presidente da EMOP, Ícaro Moreno.

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