Rio de Janeiro, 10 de Setembro de 2025

Governo ja aceita que revoada dos tucanos é irreversível

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Quarta, 29 de Novembro de 2017 às 13:27, por: CdB

A direção dos tucanos vive um racha interno sobre a permanência no governo Temer. Na véspera, porém, chegou a um entendimento. O governador de São Paulo deverá ser candidato único à presidência da legenda.

 
Por Redação - de Brasília

 

Chefe da Casa Civil, o peemedebista Eliseu Padilha disse, nesta quarta-feira, que o PSDB está fora da base de apoio do presidente Michel Temer. O fato seria irreversível, mas Padilha diz que acreditar que o partido apoiará a proposta de reforma da Previdência. Ele considera q existência de algum tipo de compromisso manifesto, por parte dos tucanos, com essas mudanças.

— O PSDB não está mais na base de sustentação do governo — admitiu Padilha, em entrevista coletiva nesta manha.

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Eliseu Padilha já admite que a debandada tucana está em marcha

Os tucanos ocupam, até agora, três vagas no governo Temer. A Secretaria de Governo, com Antonio Imbassahy; Relações Exteriores, com Aloysio Nunes, e Direitos Humanos, com Luislinda Valois. Padilha disse que a troca de comando nas pastas lideradas por tucanos é uma questão que caberá a Temer. E disse que o presidente poderá manter alguns desses ministros em sua cota pessoal.

Alckmin candidato

O PSDB vive um racha interno sobre a permanência no governo Temer e, na véspera, chegou a um entendimento. O governador de São Paulo deverá ser candidato único à presidência da legenda em convenção nacional marcada para 9 de dezembro. Alckmin tem afirmado que, desde o início do governo Temer, acreditava que o PSDB não deveria ter feito indicações para a equipe do presidente de facto.

Padilha disse que Alckmin, que tem defendido a necessidade de reformar a Previdência, poderá ajudar na aprovação da proposta caso “se manifeste objetivamente” a favor das mudanças.

O ministro disse ainda que o PMDB apoiará na eleição presidencial do ano que vem um candidato que defenda o legado de Temer e afirmou que, caso um candidato tucano ao Planalto diga que defenderá esse legado “por inteiro”, abre-se a possibilidade de o PMDB apoiá-lo.

Alckmin, que já tem falado publicamente como pré-candidato à Presidência, é apontado como nome mais provável do PSDB para disputar o Palácio do Planalto; no ano que vem.

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