Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan participa do Fórum Econômico Mundial, que começa nesta quarta e vai até sexta-feira, em Davos, na Suíça. Além de estar presente nos debates sobre América Latina, biocombustível, inclusão digital e crescimento econômico, o ministro terá encontros paralelos com representantes de governos e de várias empresas estrangeiras.
Têm reuniões agendadas com Furlan a ministra do Comércio da França, Christine Lagarde, os ministros do Comércio e Indústria da Índia, Kamal Nath e do Desenvolvimento Econômico e de Comércio da Rússia, Herman Gref, além da secretária de Comércio dos Estados Unidos, Susan Schwab, e dos secretários de Economia do México, Eduardo Sojo, e de Comércio e Indústria do Reino Unido, Alistar Darling.
A inclusão digital está na pauta do ministro, que terá encontros com dirigentes da empresa de semicondutores AMD, da fabricante de computadores e periféricos HP e da servidora de internet Google. Aproveitando a oportunidade, Furlan deve conversar com o professor indiano Soumitra Dutta, uma referência mundial em Tecnologia da Informação.
Furlan também participará de painéis relacionados a crescimento econômico, energia e investimentos. Um deles vai debater os riscos e barreiras para a produção e o comércio do biocombustível. Já no painel América Latina Ampliando seus Horizontes, Furlan discutirá com os participantes as políticas prioritárias, reformas necessárias e possibilidades dos países do bloco competirem com a Ásia.
Lula e a fome mundial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que confirmou presença no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, deverá proferir um discurso sobre erradicação da fome. A informação é do Ministério das Relações Exteriores, que já fechou a agenda de Lula em Davos, onde ocorre o encontro. O encontro reunirá cerca de 2,4 mil líderes políticos e empresariais. De acordo com o Itamaraty, a plenária sobre combate à fome está prevista para a manhã de sexta-feira.
No mesmo dia, Lula participa de discussão sobre a América Latina junto com o presidente do México, Felipe Calderón, e o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza. Ainda na tarde de sexta-feira, está previsto encontro de líderes mundiais sobre a atual rodada de negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC), mantida desde julho de 2006 por entraves na área agrícola.