Rio de Janeiro, 16 de Setembro de 2025

Fiat descarta demissões no Brasil

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Quarta, 12 de Dezembro de 2001 às 19:14, por: CdB

O superintendente da Fiat na América do Sul, Gianni Coda, afirmou hoje que a reestruturação anunciada esta semana pela direção mundial da montadora italiana não trará conseqüências para as atividades da empresa no Brasil e descartou a possibilidade de demissões no País. "O Brasil está fora da reestruturação", garantiu Coda. Segundo ele, a subsidiária brasileira da Fiat já passou por ajustes nos últimos anos, com a redução de custos, terceirização e reorganização da rede de concessionárias. As mudanças possibilitaram que a empresa obtivesse um lucro de R$ 228 milhões no País no ano passado. Em 2001, a Fiat espera um lucro semelhante. A montadora deverá encerrar o ano como líder nas vendas de automóveis e veículos comerciais leves, com uma participação de 27,3% de um volume de 1,520 milhão estimado para o mercado brasileiro. Na opinião do superintendente da Fiat, entretanto, vai ser mais difícil manter a liderança daqui para a frente. "Os concorrentes vão reagir e a briga vai ser feia em 2002", afirmou. Uma participação de mercado em torno de 27% é, segundo ele, uma realidade insustentável para as montadoras nos próximos anos. "Acredito que o líder de mercado terá, no máximo, 23%, 24% daqui a dois ou três anos porque as novas montadoras vão crescer em volume e as grandes, perder em participação", ressaltou. Coda projeta um aumento em torno de 5% nas vendas de veículos no mercado brasileiro no próximo ano. Ele estima ainda um crescimento do PIB em torno de 3% e a cotação do dólar entre R$ 2,50 e R$ 2,60.

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