No passado, a montadora de Maranello também chegou a mostrar reticência quanto aos carros elétricos, mas hoje trabalha no projeto de seu primeiro modelo 100% eletrificado, que deve chegar ao mercado em 2025.
Por Redação, com ANSA - de Roma
O presidente da Ferrari, John Elkann, afirmou nesta sexta-feira que seria "triste" a montadora desenvolver um carro de direção autônoma. A declaração foi dada pelo executivo durante um evento de tecnologia em Turim, norte da Itália, após ele ter sido questionado sobre o assunto por um jornalista. – Seria triste. O espírito da Ferrari é justamente aquele de poder dirigi-la – disse Elkann. O presidente reconheceu que a direção autônoma vai "colonizar grande parte" do mundo automotivo, mas argumentou que os "garanhões e as corridas hípicas" não desapareceram com o surgimento dos carros. – Os cavalos e as carroças sumiram (das ruas), mas as corridas hípicas continuam existindo e são muito apreciadas. A Ferrari já está bem posicionada e deve continuar sendo aquilo que é – acrescentou.