A Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feema) espera que, a partir desta quinta-feira, a toxina que fez parte da Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, ser interditada comece a diminuir no mar. Por dois dias consecutivos, ela esteve seis vezes acima do nível tolerado, o que é prejudicial à saúde.
Segundo Axel Grael, presidente da Feema, o trabalho de monitoramente foi intensificado e estão sendo coletadas amostras para acompanhar a concentração da toxina. A praia continuará interditada até que o problema não represente mais uma ameaça para a população.
O trecho interditado tem cerca de 200 metrose para Grael, não existe perigo da toxina poluir também outras regiões e nem de chegar à Zona Sul.
Representantes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea-RJ), da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) e da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) vão fazer uma fiscalização nos rios que desembocam nas lagoas da Barra e Jacarepaguá (Zona Oeste do Rio), na tarde desta quinta-feira.
Segundo pesquisadores, a toxina pode ficar ativa na água salgada por até 90 dias, mas quando ela chega ao mar, a diluição é muito grande e o problema não é tão intenso como logo na saída do canal.
Como as lagoas ainda estão poluídas, esse problema pode voltar a ocorrer e a toxina pode chegar novamente ao mar. Se a maré subir e chover forte nos próximos dias, o problema pode se repetir.
A Cedae informou que a cobrança da taxa de esgoto nos condomínios da Barra está sendo discutida na Justiça e, portanto, é preciso aguardar a decisão judicial. A pesca está proibida, não apenas no trecho interditado da praia da Barra da Tijuca, mas também nas lagoas de Camorim e Jacarepaguá.
Feema intensifica monitoramento na praia da Barra
Arquivado em:
Quinta, 25 de Janeiro de 2007 às 15:04, por: CdB