Rio de Janeiro, 23 de Julho de 2025

Fazendeiro que financiou acampamentos golpistas é pré-candidato pelo PL no Pará

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Segunda, 03 de Julho de 2023 às 12:53, por: CdB

Além de financiar, ele esteve presencialmente nos atos golpistas de 8 de janeiro, que culminaram na invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília. O próprio fazendeiro publicou vídeos dos ataques ao Palácio do Planalto, mas apagou o material após as investigações do Supremo Tribunal Federal (STF).


Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília


O fazendeiro Enric Lauriano, que participou e teria ajudado a financiar o acampamento golpista em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, agora é pré-candidato à prefeitura de Xinguara, no Pará, pelo PL de Jair Bolsonaro.




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Jair Bolsonaro e Enric Lauriano

Segundo apuração do Metrópoles, Lauriano organizava campanhas de arrecadação de dinheiro para enviar para o acampamento. Além de financiar, ele esteve presencialmente nos atos golpistas de 8 de janeiro, que culminaram na invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília. O próprio fazendeiro publicou vídeos dos ataques ao Palácio do Planalto, mas apagou o material após as investigações do Supremo Tribunal Federal (STF).


Lauriano chegou a se candidatar à prefeitura de Xinguara pelo extinto PSL, mas perdeu para Dr. Moacir, do PL do Pará, no segundo turno. Agora, ele se filiou à sigla de Bolsonaro em março deste ano. Após a filiação, passou a dar entrevistas a rádios locais se apresentando como pré-candidato para as eleições municipais de 2024.

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Exército pagou R$ 4,6 mi à ex-esposa de Ailton Barros


O Exército pagou cerca de R$ 4,6 milhões em pensões à ex-esposa de Ailton Barros, aliado de Jair Bolsonaro (PL), após ele ter sido expulso da corporação, segundo apuração do UOL. O afastamento se deu em 2006, depois que a Justiça o condenou por jogar um veículo contra dois militares.


Ele está preso desde 4 de maio por suspeita de participação no esquema de fraude em cartões de vacinação para a inserção de doses de imunizantes contra a covid-19, que teria beneficiado o ex-presidente.


Os valores foram repassados a Marinalva Barros mensalmente ao longo de 14 anos, entre abril de 2009 e abril deste ano. Os pagamentos foram possíveis porque Barros é considerado "morto ficto" (morto fictício) nos registrados do Exército para fins burocráticos, apesar de estar vivo. A pensão é possibilitada por uma lei de 1960, que garante o benefício a militares expulsos que estão vivos.


O procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (MP-TCU), Lucas Furtado, pediu à corte a suspensão dos pagamentos. "Esse privilégio não me parece justo porque cria diferenças com os servidores civis e é gritante a quebra da isonomia com o setor privado. (…) A lei que autoriza as pensões é aplicada de forma totalmente equivocada, dentre outras hipóteses, porque a lei fala que a pensão deve ser proporcional (ao tempo trabalhado) e pelo menos nesse caso (de Ailton Barros) isso não tem ocorrido", afirmou Furtado.



Magistrado sugere impeachment de Tarcísio por homenagem a Erasmo Dias


O presidente da Academia Paulista de Direito (APD), Alfredo Attié, sugeriu uma ação de impeachment contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por homenagear o coronel da ditadura militar, Erasmo Dias. Ele foi responsável pelo famoso cerco ao campus da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em 22 de setembro de 1977.


O governo paulista sancionou, em 27 de junho, um projeto de lei do então deputado estadual Frederico D'Ávila (PL) que estabeleceu a mudança de nome de um viaduto na rodovia Manílio Gobbi, em Paraguaçu Paulista, no interior de São Paulo, para "Deputado Erasmo Dias".


Attié sugere uma ação por atentado contra a ordem jurídica constitucional. "Fazer homenagem a um militar expoente da ditadura e responsável pela invasão criminosa da PUC-SP, além da repressão violenta a manifestações estudantis, não é apenas um ato desprezível. É ato contrário à Constituição, portanto Anti Estado Democrático de Direito", escreveu Attié. "Não ofende apenas o povo de São Paulo e brasileiro, mas toda a humanidade." 




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