Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá, todos do PMDB, estão liberados, apesar de gravações comprometedoras.
Por Redação - de Brasília
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira arquivar mais um inquérito polêmico. Estão liberados de responder à Justiça; pela suposta tentativa de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros e do ex-presidente José Sarney.
O arquivamento havia sido pedido em setembro pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após a mesma solicitação ter sido feita pela Polícia Federal, que alegou insuficiência de provas.
PMDB liberado
A investigação foi motivada por gravações entregues por Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Nos áudios, o executivo, que fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), discute a Lava Jato com os políticos.
As gravações foram divulgadas no ano passado, após a retirada do sigilo do conteúdo da delação de Machado. Em uma das conversas, Romero Jucá cita um suposto "acordo nacional" para "estancar a sangria".
Ao final das investigações, a PF entendeu que as conversas gravadas entre os três políticos e Machado não configuraram crime.