Um tribunal distrital da Pensilvânia indiciou Cedric Lodge, 55 anos, e sua mulher Denise Lodge, 63 anos, além de outras 3 pessoas pelo suposto crime, que teria sido realizado de 2018 a 2022.
Por Redação, com Poder360 - de Nova York
Um ex-diretor do necrotério da Escola de Medicina da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, foi acusado na quarta-feira de roubar e vender partes de corpos humanos doados à instituição para fins de ensino e pesquisa médica.

Um tribunal distrital da Pensilvânia indiciou Cedric Lodge, 55 anos, e sua mulher Denise Lodge, 63 anos, além de outras 3 pessoas pelo suposto crime, que teria sido realizado de 2018 a 2022.
Segundo o tribunal, Lodge transportava restos mortais, que incluíam cabeças, cérebros, pele e ossos, de Boston para sua casa em Goffstown, no Estado de New Hampshire. Ele e a mulher venderam as partes para Katrina Maclean (dona da loja de bonecas Kat’s Creepy Creations) e Joshua Taylor (que não teve a ocupação revelada). Os acordos eram feitos por telefone e pelas redes sociais.
– Às vezes, Cedric Lodge permitiu que Maclean e Taylor entrassem no necrotério da Escola de Medicina de Harvard e examinassem os cadáveres para escolher o que comprar – disse o procurador Gerard Karam.
Caso sejam considerados culpados, os suspeitos podem pegar pena máxima de 15 anos de reclusão.
O que diz a universidade
Em declaração divulgada na quarta-feira, o reitor da Escola de Medicina de Havard, George Daley, e o reitor de Educação Médica, Edward Hundert, chamaram os supostos crimes de “traição”.
“Estamos chocados ao saber que algo tão perturbador pode acontecer em nosso campus, uma comunidade dedicada a curar e servir ao próximo. Os incidentes relatados são uma traição ao HMS (sigla em inglês para Escola de Medicina de Harvard) e, mais importante, a cada um dos indivíduos que, de forma altruísta, escolheram doar seus corpos”, disseram.