Com a mesma perplexidade e consternação verificadas nos seus países-membros, a União Européia condenou em Bruxelas os atentados terroristas nos Estados Unidos. O presidente da comunidade de 15 países, o primeiro-ministro da Bélgica, Guy Verhostadt, e seu ministro do Exterior, Louis Michel, se declararam chocados e consternados. Em nome do povo europeu, eles declararam sua solidaeriedade à nação norte-americana e confirmaram a determinação da UE de combater o terrorismo com todos os meios existentes. No prédio da chancelaria fechado por medida de segurança, o chanceler federal da Alemanha, Gerhard Schröder, transmitiu, por fax, sua consternação ao presidente George W. Bush. Numa atitude rara, o chefe de governo alemão reuniu o Conselho de Segurança Nacional, do qual é presidente, e anunciou uma declaração sobre as tragédias em Nova Iorque e Washington. Um carro-tanque está bloqueando o acesso à embaixada norte-americana em Berlim desde as primeiras notícias dos atentados em Washington e Nova Iorque. Em visita à Finlândia, o presidente alemão, Johannes Rau, suspendeu o seu programa para se informar na embaixada do seu país. O presidente da França, Jacques Chirac, interrompeu sua visita à cidade de Rennes e voltou a Paris. O chefe de governo francês, Lionel Jospin, convocou quatro minstros para deliberar sobre possíveis conseqüências na França dos atentados nos Estados Unidos. A embaixada norte-americana em Paris anunciou que não adotaria medidas de segurança especiais para seus cidadãos na França, porque elas estão sendo coordenadas nos Estados Unidos.
Europa condena atentados nos EUA
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Terça, 11 de Setembro de 2001 às 11:28, por: CdB