Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

Europa cogita restrições de Natal ao ver crescimento da Ômicron

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Segunda, 20 de Dezembro de 2021 às 08:27, por: CdB

 

As infecções de Ômicron estão se multiplicando rapidamente na Europa e nos Estados Unidos, dobrando a cada dois ou três dias em Londres e em outros locais e impondo um grande fardo aos mercados financeiros, que temem o impacto na recuperação econômica global.

Por Redação, com Reuters - de Bruxelas

O Reino Unido se recusou a descartar restrições a aglomerações nesta segunda-feira, um dia depois de a Holanda impor um quarto lockdown provocado pela variante Ômicron do coronavírus, que se propaga rapidamente, enquanto outros países europeus cogitam adotar limites às comemorações de Natal.
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A variante foi detectada pela primeira vez no mês passado no sul da África
As infecções de Ômicron estão se multiplicando rapidamente na Europa e nos Estados Unidos, dobrando a cada dois ou três dias em Londres e em outros locais e impondo um grande fardo aos mercados financeiros, que temem o impacto na recuperação econômica global. A variante foi detectada pela primeira vez no mês passado no sul da África e em Hong Kong e já foi relatada em ao menos 89 países. A gravidade da doença que ela causa ainda não é clara. O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, anunciou no sábado a ordem de fechar todas as lojas não essenciais, assim como restaurantes, cabeleireiros, academias de ginástica, museus e outros espaços público de domingo até ao menos 14 de janeiro.

Reino Unido

Também no Reino Unido, doze pessoas infectadas com a Ômicron morreram, disse o vice-premiê Dominic Raab nesta segunda-feira, recusando-se a descartar um endurecimento das restrições sociais antes do Natal. – Simplesmente não posso dar garantias absolutas e rápidas – disse ele à Rádio Times. "Ao avaliar a situação, somos muito dependentes dos dados concretos chegando e levará um pouco mais de tempo para avaliar esta questão crítica da gravidade da Ômicron." No domingo, o ministro da Saúde, Sajid Javid, disse que o governo está acompanhando os dados atentamente. Qualquer decisão de limitar como as pessoas comemoram o Natal teria um custo político alto para o premiê Boris Johnson, cuja autoridade foi minada por dúvidas sobre ele e sua equipe terem violado regras de lockdown no ano passado. A comissão científica de aconselhamento do governo alemão disse em um comunicado emitido no domingo que é necessário limitar mais os contatos, já que dados obtidos até o momento mostram que as vacinas de reforço não bastarão para conter a disseminação do vírus. O premiê estadual da Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha, Hendrik Wuest, não descartou restrições de contato para pessoas que estão totalmente vacinadas ou receberam vacinas de reforço. Na sexta-feira, a Irlanda ordenou que bares e restaurantes fechem às 20h e diminuiu a presença do público em todos os eventos públicos. A Itália também cogita novas medidas para evitar uma disparada de infecções, noticiaram jornais no domingo.
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