Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 2025

EUA estão em 'contato direto' com Coreia do Norte, diz Tillerson

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Sábado, 30 de Setembro de 2017 às 10:42, por: CdB

Em visita à China, secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, diz que Washington avalia se regime de Kim Jong-un está disposto a dialogar sobre programa nuclear. "Temos canais de comunicação abertos", frisa

Por Redação, com DW - de Washington:

Os Estados Unidos mantêm contatos com o governo da Coreia do Norte e avaliam se o regime de Kim Jong-un está disposto a dialogar sobre seu programa nuclear, afirmou neste sábado o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson.

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Tillerson diz que EUA estão sondando a vontade do regime norte-coreano de estabelecer um diálogo

Em breves comentários à imprensa após reuniões com líderes chineses em Pequim, Tillerson disse que Washington tem "linhas de comunicação" com Pyongyang.

– Estamos sondando – a vontade do regime norte-coreano de estabelecer um diálogo, afirmou o secretário de Estado. "Perguntamos. Temos linhas de comunicação com Pyongyang. Não estamos às escuras, em um blecaute: temos dois, três canais de comunicação abertos para Pyongyang", acrescentou.

O chefe da diplomacia norte-americana não detalhou a natureza desses contatos, se eles são feitos através da China. O anúncio de Tillerson ocorre em meio ao aumento da tensão entre os EUA e a Coreia do Norte devido à evolução dos programas de armas nucleares; e mísseis balísticos do regime de Pyongyang.

Nas últimas semanas, o presidente dos EUA, Donald Trump; repetiu que poderia realizar uma intervenção militar contra a Coreia do Norte em resposta aos mais recentes testes nucleares e de mísseis deste país.

Tillerson discutiu neste sábado a crise em reuniões separadas com o presidente chinês, Xi Jinping; e seu conselheiro de segurança nacional, Yang Jiechi, bem como com o ministro do Exterior, Wang Yi. Não foram divulgados detalhes sobre o conteúdo dessas conversas.

É a segunda visita de Tillerson como secretário de Estado norte-americano à China. Trump, que visitará a Ásia em novembro, instou repetidamente a China para fazer mais pressão sobre a Coreia do Norte para rever seus programas nuclear e de mísseis.

China

A China, que durante décadas foi considerada o aliado mais próximo do regime norte-coreano; aprovou nas últimas semanas novas sanções econômicas, de acordo com as medidas acordadas pelo Conselho de Segurança da ONU.

Pequim afirmou na quinta-feira que fechou as empresas norte-coreanas com presença no país e também as companhias mistas; de capital chinês e norte-coreano, em um prazo de 120 dias, uma semana depois de anunciar uma restrição ao fornecimento de petróleo para a Coreia do Norte; e a proibição geral das importações de têxteis procedentes deste país.

 

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