O Enem PPL é voltado para jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade e tem a mesma finalidade daquele feito pelo público geral
Por Redação, com ACS - de Brasília:
A partir da próxima terça-feira, mais de 31,7 mil pessoas farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). A avaliação será aplicada, também, na quarta, em mais de mil unidades prisionais de 577 municípios brasileiros.
O Enem PPL é voltado para jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade e tem a mesma finalidade daquele feito pelo público geral: avaliar o desempenho escolar e acadêmico ao fim do ensino médio.
O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e o Ministério da Educação (MEC) criaram essa modalidade do Enem; para “elevar a escolaridade e o acesso ao ensino superior de pessoas presas”; segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Mais de 197 mil pessoas presas e jovens sob medida socioeducativa participaram do exame entre 2011 e 2016.
De acordo com o Inep, o grau de dificuldade do Enem PPL é equivalente ao das provas regulares; que, na edição deste ano, ocorreram em 5 e 12 de novembro. A aplicação do exame também segue as mesmas orientações; com a exceção de que ocorrem nas salas de aula das unidades prisionais.
– A matrícula em faculdade para aqueles que estão em regime fechado dependerá da ajuda de familiares e amigos; além de autorização judicial e do diretor da unidade prisional – informou, em nota, o instituto.