Rio de Janeiro, 05 de Setembro de 2025

Elevador da Glória é retirado do local de tragédia em Lisboa

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Sexta, 05 de Setembro de 2025 às 12:49, por: CdB

Segundo as autoridades locais, os resultados de um estudo preliminar sobre o acidente, ocorrido na última quarta-feira, devem ser divulgados nos próximos 45 dias.

Por Redação, com ANSA – de Lisboa

Os trabalhos de remoção do funicular do Elevador da Glória, que descarrilou em Lisboa, capital de Portugal, e deixou ao menos 16 mortos e 21 feridos, foram concluídos na manhã desta sexta-feira.

Elevador da Glória é retirado do local de tragédia em Lisboa | Acidente em Lisboa deixou 16 mortos e 21 feridos
Acidente em Lisboa deixou 16 mortos e 21 feridos

Segundo as autoridades locais, os resultados de um estudo preliminar sobre o acidente, ocorrido na última quarta-feira, devem ser divulgados nos próximos 45 dias.

Inicialmente, o boletim apontava 17 vítimas, mas um cidadão alemão dado como mortos está vivo e internado em um hospital local.

Hoje, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) publicará um comunicado com as conclusões das perícias realizadas no local exato da tragédia.

Em meio às operações de limpeza no local do acidente, imagens divulgadas pela imprensa portuguesa mostram trabalhadores puxando um cabo metálico visivelmente danificado dos trilhos.

Elevador da Glória

O Elevador da Glória opera há 140 anos e conecta o centro de Lisboa ao Bairro Alto, região famosa pela vida noturna agitada. Pouco depois das 18h (horário local) da última quarta, o funicular descarrilou enquanto descia em direção à Praça dos Restauradores e se chocou contra um edifício.

Em coletiva de imprensa, o diretor nacional da Polícia Judiciária Portuguesa se recusou a descartar qualquer hipótese sobre o acidente. No entanto, as principais suspeitas são o possível rompimento de um cabo ou de uma falha nos freios do veículo, que, segundo a Carris, empresa pública responsável pela gestão do transporte coletivo de Lisboa, estava com a manutenção em dia.

Poucas horas antes do desastre, uma inspeção realizada pela empresa já havia relatado que o cabo poderia ser usado por mais 263 dias, declarando o elevador apto para operação.

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