Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

Economistas preveem inflação mais alta pela 25ª semana seguida

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Segunda, 27 de Setembro de 2021 às 13:17, por: CdB

Segundo a pesquisa do Banco Central, a projeção agora para a alta do IPCA em 2021 é de 8,45%, de 8,35% na semana anterior. Para 2022, a conta também subiu e foi a 4,12%, de 4,10% antes. O centro da meta oficial para a inflação em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Por Redação - de Brasília
Analistas de mercado deram sequência ao aumento das expectativas para a inflação neste ano pela 25ª semana seguida, ao mesmo tempo em que continuaram a ver crescimento menor da atividade econômica em 2022. Os dados constam da pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira.
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Na pesquisa Focus, do Banco Central, o cálculo sobre o PIB movimenta dezenas de economistas, em todo o país
Segundo a pesquisa, a projeção agora para a alta do IPCA em 2021 é de 8,45%, de 8,35% na semana anterior. Para 2022, a conta também subiu e foi a 4,12%, de 4,10% antes. O centro da meta oficial para a inflação em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Há uma semana, o BC aumentou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, ao patamar de 6,25% ao ano, e indicou que irá avançar em "território contracionista" ao dar sequência ao seu agressivo ciclo de aperto monetário para domar uma inflação que tem se mostrado mais persistente e disseminada.

PIB em queda

O mercado financeiro aguarda, agora, a divulgação nesta terça-feira da ata desta reunião em busca de mais detalhes sobre a decisão. Ainda na quinta-feira o BC divulga também seu Relatório de Inflação. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano foi mantida em 5,04%, mas para o ano que vem caiu 0,06 ponto percentual, a 1,57% A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que não houve alterações na perspectiva para a taxa básica de juros, com o cenário para a Selic permanecendo em 8,25% este ano e em 8,50% no próximo.
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