O resultado da análise foi comunicado no dia 3 de abril. A atleta teve a oportunidade de se explicar e solicitar a análise da "amostra B"
Por Redação, com EFE - de Londres:
A queniana Jemima Sumgong, que conquistou a medalha de ouro na maratona dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, foi suspensa por quatro anos após testar positivo em um exame antidoping realizado fora de competição.
À Agência Antidoping do Quênia informou que a sanção; por consumo de eritropoietina (EPO), é efetiva desde 3 de abril de 2017; o que impedirá a atleta de competir nos Jogos de Tóquio, em 2020.
Esse resultado positivo foi revelado em um exame antidoping feito fora de competição no dia 28 de fevereiro deste ano. Um laboratório credenciado pela Agência Mundial Antidoping (WADA) na cidade suíça de Lausanne analisou a "amostra A" de urina e determinou a presença do hormônio proibido EPO.
O resultado da análise foi comunicado no dia 3 de abril. A atleta teve a oportunidade de se explicar e solicitar a análise da "amostra B".
Ao se defender, Sumgong disse que no dia 23 de fevereiro foi ao Hospital Nacional do Quênia; devido a um "sangramento severo" e uma "dor abdominal aguda"; e que foi submetida a uma transfusão e recebeu medicamentos.
A atleta não incluiu este tratamento no formulário de controle de doping de 28 de fevereiro; devido ao tabu "existente em torno da gravidez ectópica" (gestação fora do útero) no Quênia.
A atleta afirma que se tratou de uma "ofensa infeliz e um erro não proposital". A atual campeã olímpica da maratona abriu mão da contraprova por entender que o resultado seria o mesmo que o da amostra A.
Madri sediará Mundial de caratê
A próxima edição do Campeonato Mundial de Caratê, principal competição até a estreia do esporte nos Jogos Olímpicos de Tóquio, será sediada em Madri, de 6 a 11 de novembro de 2018, no WiZink Center.
Disputado a cada dois anos, o Mundial é a melhor oportunidade para os competidores conquistarem pontos no ranking da Federação Mundial de Caratê (WKF), que será um dos principais critérios para obter a classificação olímpica.
Segundo prevê a WKF, presidida pelo espanhol Antonio Espinós, em Madri serão batidos todos os recordes de participação das 23 edições anteriores do Mundial.
A expectativa é que o torneio supere os mais de mil caratecas de 110 países que competiram em Linz, na Áustria, em 2016. A Espanha já sediou o torneio três vezes, em 1980 e 2002 em Madri e em 1992 em Granada.