A expectativa da equipe de campanha do presidente era que “boa parte dos empresários que foram alvos da operação policial determinada por Alexandre de Moraes contribuísse de maneira robusta para a candidatura e ajudasse na articulação com o segmento”.
Por Redação - de Brasília
O volume de doações dos grandes empresários bolsonaristas tende a minguar, conforme preveem os integrantes da cúpula da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL), após a operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na véspera. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra oito empresários bolsonaristas suspeitos de apoiar um eventual golpe de Estado, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as próximas eleições.
A campanha presidencial Jair Bolsonaro (PL) pode receber menos doações após a operação da PF
A expectativa da equipe de campanha do presidente era que “boa parte dos empresários que foram alvos da operação policial determinada por Alexandre de Moraes contribuísse de maneira robusta para a candidatura e ajudasse na articulação com o segmento”.
Caciques
“Hoje, porém, há a avaliação de que o grupo está na mira do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou, inclusive, medidas como quebra de sigilo bancário e bloqueio de contas, e que, por isso, pode decidir fechar o cofre”, informou a jornalista Bela Megale, colunista do diário conservador carioca ‘O Globo’.
A baixa arrecadação já era vista como um fator de preocupação pela cúpula da campanha bolsonarista e, segundo a nota da colunista, “é hoje um dos assuntos que mais preocupam os caciques políticos que estão à frente da campanha de Bolsonaro, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Até a semana passada, a campanha do presidente declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter recebido pouco mais de R$ 50 mil”. O valor informado já estava muito abaixo das expectativa divulgadas, anteriormente.