A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta-feira que a meta de crescimento econômico de 5% para o país é absolutamente possível, devido às medidas adotadas nos últimos quatro anos, que resultaram, por exemplo, na taxa de inflação sob controle.
- Por que essa meta não é factível num país desse tamanho? Hoje é absolutamente possível porque fizemos um trabalho -, avaliou a ministra, em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.
Dilma Rousseff acrescentou que a meta é para ser perseguida, mas não representa um número fechado.
- Não necessariamente você tem de acertar no zerinho. No Brasil, se ficar abaixo (da meta), a casa cai -, dise.
Segundo ela, a definição da meta tem o objetivo de mobilizar a equipe de governo, para que trabalhem com a idéia de que "estamos no mesmo barco e vamos remar na mesma direção".
- Como se movimenta, se mobiliza e coloca toda a capacidade de organização para atingir objetivo se não tiver meta? O objetivo é acelerar o crescimento do país-, disse, ao acrescentar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "sempre tratou os 5% como uma meta de crescimento acelerado".
A ministra também falou sobre as medidas que estão sendo elaboradas pelo governo para impulsionar o crescimento econômico. Segundo Dilma Rousseff, elas passam pelo aumento de investimentos em infra-estrutura e pela desoneração fiscal para estimular os investimentos privados.
De acordo com ela, desde 2003, o governo "fez as coisas que eram possíveis, sem aventureirismos". A ministra disse ainda que quando o presidente Lula tomou posse no primeiro mandato o quadro no país era de instabilidade em relação à inflação, instabilidade externa e fragilidade fiscal.
- Nos quatro primeiros anos de FHC (Fernando Henrique Cardoso) houve déficit primário. Depois, nos outros quatro anos, fizeram um superávit insuficiente. Nós tivemos de fazer um superávit maior -, completou.
Dilma diz que trabalho na economia torna possível a meta de crescer 5%
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Quinta, 28 de Dezembro de 2006 às 17:25, por: CdB