Segundo o líder nacional do DEM, senador José Agripino (RN), não está descartada a discussão sobre eventual mudança de nome da legenda.
Por Redação - de Brasília
O DEM venceu a queda de braço que vinha travando contra o PMDB para ver quem ficava com o espólio do Partido Socialista Brasileiro (PSB); rachado após uma parcela da legenda garantir o apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No próximo dia 14, o DEM fará uma convenção para receber, oficialmente, oito deputados dissidentes. Durante a convenção, deverá discutir seu programa para as eleições de 2018.
Segundo o líder nacional do DEM, senador José Agripino (RN), não está descartada a discussão sobre eventual mudança de nome da legenda.
— A convenção vai discutir a formulação programática do partido, a formulação de novas ideias; e a discussão de eventual mudança de nome — disse Agripino. Ele falou à agência inglesa de notícias Reuters.
Pré-candidatura
Para ele, a convenção abrirá as portas para a filiação de deputados; aqueles que deixaram o PSB, munidos de uma carta de anuência da sigla. O presidente do DEM, no entanto, diz que não haverá espaço, na convenção, para a discussão ou o lançamento de uma pré-candidatura própria.
— Absolutamente! De jeito nenhum, não está em pauta — afirmou o senador.
Agripino acrescentou que “seria extemporâneo” qualquer anúncio do tipo. Na mesma linha, o líder do Democratas na Câmara, Efraim Filho (PB), avaliou que “não é hora de o partido se antecipar”. E acrescentou que “2018 será tratado em 2018”.