Em uma declaração publicada no site da Chancelaria de Cuba, Moreno expressou o enérgico repudio à Ordem Executiva assinada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Por Redação, com Pátria Latina - de Havana
O vice-ministro das Relações Exteriores, Abelardo Moreno, expressou a condenação de Cuba ao recrudescimento das sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela.
Em uma declaração publicada no site da Chancelaria, Moreno expressou o enérgico repudio à Ordem Executiva assinada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Elas impõem novas e mais fortes sanções econômicas e financeiras contra essa nação sul-americana.
O documento qualifica de injustas, unilaterais, arbitrárias, ilegais e violadoras do Direito Internacional, as ações da Casa Branca contra o governo constitucional do presidente Nicolás Maduro; que estas novas medidas recrudescem.
Assinala, assim mesmo, que a estas disposições se somam a afirmação de que ‘não se antecipam ações militares no futuro próximo’ contra Venezuela. Ele não descarta, porém, a possibilidade de que produzam mais adiante.
“Nossa América não deve esquecer sua própria história. É imperativo defender com firmeza os princípios e o compromisso contidos na América Latina e o Caribe como Zona de Paz. Os tratados foram assinados por todos os chefes de Estado e Governo da região. Isso ocorreu na II Cimeira da Celac, em Havana, em janeiro do 2014”, conclui o documento.
Repúdio
No início deste mês, o governo de Cuba denunciou uma "operação internacional" contra a Venezuela. E já havia repudiado as sanções "insólitas" e "arbitrárias" impostas pelos Estados Unidos ao presidente Nicolás Maduro. Cuba reiterou sua "inquebrantável" solidariedade com o povo e o Executivo do país sul-americano.
O Ministério de Relações Exteriores de Cuba também acusou o governo dos EUA de impor sanções "insólitas; que violam o Direito Internacional e arbitrárias".
Segundo o governo cubano, está em andamento uma "bem arquitetada operação internacional". Esta seria dirigida pelos EUA, com apoio do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. Oo objetivo seria "silenciar a voz do povo venezuelano, não reconhecer sua vontade". E "forçá-lo a se render através de ataques e sanções econômicas".