Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 2025

Crianças terão acesso a tratamento mais moderno na rede pública para diabetes

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Sexta, 13 de Outubro de 2017 às 10:22, por: CdB

O remédio é capaz de controlar com mais eficácia os níveis de glicemia no sangue, o que reduz os efeitos negativos da alta concentração da substância

Por Redação, com ACS - de Brasília:

O Ministério da Saúde anunciou que vai investir R$ 135 milhões que serão destinados à compra de um dos mais modernos medicamentos para diabetes tipo 1. A partir do ano que vem, a insulina análoga será distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças.

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Entre os 10 e os 14 anos o diabetes tipo 1 se manifesta de modo mais agudo

O remédio é capaz de controlar com mais eficácia os níveis de glicemia no sangue; o que reduz os efeitos negativos da alta concentração da substância. A insulina é aplicada por meio de uma caneta.

Entre os 10 e  os 14 anos o diabetes tipo 1 se manifesta de modo mais agudo. Por isso; o público-alvo da ação serão 1 milhão de jovens; que correspondem a 10% dos adolescentes diabéticos no País. Para os adultos, é preciso prescrição médica.

A terapia deve contribuir para a melhoria da qualidade de vida desses pacientes. Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM); 60 crianças morrem por ano por complicações do diabetes e 8 mil são internadas.

O Ministério da Saúde ainda promove um programa para ajudar os pacientes a controlar o diabetes e incentivar o autocuidado. A medicação é distribuída no Aqui Tem Farmácia Popular em 4 mil cidades e beneficia mais de 6,2 milhões de pessoas.

Fonte de diversas doenças

Realidade vivida por 18,9% dos brasileiros, a obesidade pode resultar em diabetes; hipertensão, câncer e doenças cardíacas, por exemplo. Com o objetivo de tentar mudar esse índice e a realidade que aflige parte da população, o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade mostra como uma vida mais ativa pode evitar diversos problemas de saúde. 

De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde; mais da metade da população estava acima do peso recomendado no ano passado. Os dados mostram que houve, paralelamente ao aumento da obesidade; crescimento de doenças como diabetes (8,9% em 2016) e hipertensão (25,7%). 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a obesidade está relacionada à maior probabilidade de 13 tipos de câncer: esôfago, estômago, pâncreas; vesícula biliar, fígado, intestino, rins, mama (nas mulheres na pós-menopausa), ovário; endométrio, meningioma, tireoide e mieloma múltiplo.

Ações

Neste ano, o Ministério da Saúde assumiu três objetivos importantes para a população adulta brasileira até 2019: reduzir o aumento da população obesa com políticas de segurança alimentar; diminuir em pelo menos 30% o consumo de refrigerantes e sucos artificiais; e aumentar em 17,8% o número de pessoas que consomem frutas e verduras.

Outra iniciativa da pasta foi a redução do sódio em alimentos, em parceria com a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia). Desde 2011, 17 mil toneladas de sódio já foram retiradas dos produtos. Já o programa Academia da Saúde, que possui mais de 4 mil polos, em 1,7 mil cidades, incentiva e propicia a prática de exercícios e atividades físicas, cruciais para uma vida sadia.

Para as crianças, foi elaborado o programa Saúde na Escola, em que ações contra a obesidade e outras doenças são realizadas em mais de 78 mil escolas em todo o País. Segundo a pasta, mais de 18 milhões de estudantes são atendidos com o ensino de boas práticas de alimentação.

No Sistema Único de Saúde (SUS), os cidadãos têm acesso ao tratamento de doenças relacionadas à obesidade, e, em último caso, a cirurgias bariátricas e reparadoras. Os procedimentos estão garantidos aos maiores de 16 anos com diagnóstico de obesidade grave. Em 2015, o SUS realizou mais de 7,5 mil cirurgias bariátricas.

Guia de alimentação

O ministério elaborou ainda o Guia Alimentar para a População Brasileira; para auxiliar aqueles que desejam melhorar os hábitos alimentares e substituir produtos industrializados, que podem ser conferidas nesta matéria.

O manual sugere que alimentos naturais, com menos processamento (como frutas e verduras, castanhas, leite, ovos e carnes); sejam a base da alimentação; que sal, açúcar e óleo sejam pouco utilizados, assim como produtos processados (legumes em conserva; frutas em compotas, pães e queijos) e ultraprocessados (macarrão instantâneo, biscoitos, salgadinhos, refrigerantes).

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