Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

Cremerj cassa de forma definitiva registro de Dr. Jairinho

Arquivado em:
Quinta, 16 de Março de 2023 às 11:31, por: CdB

Ele é acusado pela morte do enteado Henry Borel, de 4 anos de idade, que aconteceu no dia 8 de março de 2021. A mãe do menino, Monique Medeiros de Almeida, que era companheira de Jairinho, também responde pelo crime de homicídio.


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro


O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) cassou o registro de Jairo de Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho. A decisão foi unânime na plenária do julgamento que ocorreu na quarta-feira, na sede do conselho. Por ter caráter definitivo, a penalidade impede que Jairinho exerça a profissão no país.




jairo.jpg
Ex-vereador é réu em processo que investiga a morte do enteado

Ele é acusado pela morte do enteado Henry Borel, de 4 anos de idade, que aconteceu no dia 8 de março de 2021. A mãe do menino, Monique Medeiros de Almeida, que era companheira de Jairinho, também responde pelo crime de homicídio.


Henry foi morto no apartamento onde morava com a mãe e o então padrasto na zona oeste do Rio de Janeiro. O laudo da necrópsia do Instituto Médico-Legal (IML) indicou que o menino teve hemorragia interna por laceração hepática em decorrência de uma ação contundente. Os exames apontaram 23 lesões no corpo da criança.



Mandato de vereador


Jairinho já havia tido o mandato de vereador cassado em junho de 2021 em sessão plenária da Câmara do Rio. Foi a primeira vez que isso aconteceu com um vereador na cidade. Na ocasião, ele também perdeu os direitos políticos pelos próximos oito anos.


Em janeiro desse ano, a Justiça do Rio de Janeiro negou mais um pedido de habeas corpus do ex-vereador. A defesa de Jairinho alegava que a prisão preventiva dele, que aconteceu em 8 de abril de 2021, tinha sido mantida de forma ilegal e que não tinha fundamentação idônea.


Monique Medeiros responde em liberdade pelo crime. A prisão preventiva dela foi revogada em agosto do ano passado. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público do Rio por homicídio triplamente qualificado, tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica. Eles vão a júri popular, mas a data do julgamento ainda não foi marcada.



Edições digital e impressa
 
 

 

 

Jornal Correio do Brasil - 2025

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo