Os mísseis foram disparados por volta das 7h40 da província de South Hwanghae, perto da costa oeste do país, e voaram cerca de 620 quilômetros, disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS).
Por Redação, com Reuters - de Pyongyang
A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance no mar ao largo de sua costa leste nesta terça-feira, disseram militares sul-coreanos, o mais recente de vários testes de armas, no momento em que Coreia do Sul e Estados Unidos conduzem seu maior exercício militar conjunto em anos.
Os mísseis foram disparados por volta das 7h40 da província de South Hwanghae, perto da costa oeste do país, e voaram cerca de 620 quilômetros, disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS).
Os militares sul-coreanos estavam em alerta máximo e mantendo postura de prontidão total em estreita coordenação com os EUA, afirmou o JCS em comunicado.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse que o Japão está coletando informações sobre o míssil e que não confirma nenhum dano no país relacionado ao lançamento.
O secretário-chefe do gabinete japonês, Hirokazu Matsuno, disse que não foi confirmado que os mísseis tenham voado para o território do Japão ou zonas econômicas exclusivas.
– Vemos que existe a possibilidade de que a Coreia do Norte intensifique outras ações provocativas, incluindo lançamentos de mísseis e testes nucleares – declarou Matsuno. "Continuaremos uma estreita cooperação com os EUA e a Coreia do Sul sobre os movimentos militares da Coreia do Norte e coletaremos e analisaremos informações com vigilância".
Armas ilegais
O Comando Indo-Pacífico dos EUA disse que os últimos lançamentos não representam uma ameaça imediata ao pessoal ou território dos EUA, ou a seus aliados, mas afirmou que os programas de armas ilegais da Coreia do Norte têm um efeito desestabilizador.
Forças sul-coreanas e norte-americanas iniciaram 11 dias de exercícios conjuntos, apelidados de "Escudo da Liberdade 23", na segunda-feira, que serão realizados em uma escala não vista desde 2017 para combater as crescentes ameaças norte-coreanas. A Coreia do Norte há muito critica os exercícios dos aliados como um ensaio para invasão.