O grande duelo das quartas de final do Mundial será entre EUA e França no estádio Parc des Princes, e quem vencer sairá como favorita a levar a taça.
Por Redação, com Reuters - de Paris
Poderia facilmente ser a final da Copa do Mundo feminina de futebol: as atuais campeãs e favoritas dos Estados Unidos contra a anfitriã França, em busca do primeiro título mundial.
Jogadora da seleção francesa Amandine Henry em entrevista coletiva em Paris
Enquanto a Inglaterra enfrenta a Noruega, a Itália joga contra a Holanda e a Alemanha pega a Suécia, o grande duelo das quartas de final do Mundial será entre EUA e França no estádio Parc des Princes, e quem vencer sairá como favorita a levar a taça.
Esta Copa do Mundo quebrou todos os tipos de recordes para o público de televisão em todo o mundo e a partida desta sexta-feira deve continuar a tendência, após uma intervenção do presidente dos EUA, Donald Trump, aumentar o interesse no confronto.
Na quarta-feira, Trump mirou na jogadora norte-americana Megan Rapinoe, que disse que não compareceria a uma eventual comemoração do título para a equipe da Casa Branca.
Crítica de Trump
Enquanto a crítica de Trump a Rapinoe levou a declarações de solidariedade de algumas de suas companheiras de equipe, certamente não passará despercebido pelas francesas o fato de que suas adversárias estejam discutindo os planos de comemoração poucas horas antes das quartas-de-final da Copa do Mundo.
Caso a treinadora francesa, Corinne Diacre, precise de algum material adicional para incentivar suas jogadoras, a recente declaração da defensora norte-americano Ali Krieger de que as reservas dos Estados Unidos poderiam derrotar qualquer um dos times na Copa do Mundo certamente seria um.
– Temos a melhor equipe do mundo e a segunda melhor equipe do mundo – disse ela após a vitória na fase de grupos sobre o Chile. E, apesar de a força do elenco dos EUA ser impressionante, as francesas prometem ser um teste difícil.
As anfitriãs ainda brilharam, tendo precisado da prorrogação para vencer o Brasil com uma vitória de 2 a 1 na rodada anterior, mas têm qualidade para dificultarem a vida das norte-americanas.
– Obviamente, conheço minhas jogadoras de dentro para fora. Sei que não estávamos 100% (contra o Brasil) e o objetivo é atingir esses 100% para o próximo jogo – disse Diacre.
– Isso vai acontecer? Eu não sei. Eu não tenho uma varinha mágica. Eu não tenho uma bola de cristal. Eu não posso ver o futuro. Mas é algo em que estamos trabalhando.
Itália vence China
A Itália venceu a China por 2 a 0 na terça-feira e se classificou de forma convincente para as quartas de final da Copa do Mundo de futebol feminino, dando sequência a seu retorno dos sonhos ao campeonato após 20 anos de ausência.
Valentina Giacinti e Aurora Galli marcaram os gols, cada um em um tempo do jogo, para garantir um embate na próxima fase contra a Holanda, que venceu o Japão por 2 a 1 também na terça-feira.
A Itália havia figurado entre as oito melhores seleções de um Mundial feminino apenas uma vez, na primeira edição do torneio, em 1991, quando a fase de grupos levava diretamente às quartas de final.
A China, vice-campeã em 1999, fez um bom jogo até o intervalo, mas não conseguiu superar a goleira italiana Laura Giuliani, que praticou boas defesas para ajudar sua equipe a avançar.