Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 2025

Conselho de Segurança da ONU deve incluir Brasil como membro, diz Blair

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Domingo, 28 de Janeiro de 2007 às 10:42, por: CdB
O primeiro-ministro britânico Tony Blair afirmou que o Conselho de Segurança da ONU precisa incluir o Brasil. Durante um discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, Blair afirmou que o conselho será mais efetivo se incluir países como Brasil, Alemanha, Japão e Índia, além de nações africanas e muçulmanas.

- Um Conselho de Segurança da ONU sem a Alemanha, Japão, Brasil ou Índia, para não citar nações africanas ou muçulmanas, como membros permanentes irá, com o tempo, não apenas perder a legitimidade aos olhos do mundo, mas inibir seriamente ações efetivas. De qualquer forma, podemos ter algum mecanismo de ligação, talvez o status semi-permanente sem veto, para um conselho reformado. Mas isto deve ser feito - acrescentou.

Abrangente

Blair fez um discurso abrangente neste sábado em Davos, tratando da possível reforma no Conselho de Segurança da ONU, mudança climática e comércio internacional.

As grandes potências do comércio mundial devem chegar a um acordo para o comércio global dentro dos próximos meses, mas o acordo não é totalmente certo, segundo o premiê britânico.

- Acredito que, agora, é mais provável do que improvável, mas não é certeza de que vamos chegar a um acordo dentro de poucos meses. Os países estão se unindo, há uma retomada da energia política e iniciativa e um reconhecimento maior das horríveis conseqüências do fracasso - afirmou.

Blair afirmou também que uma grande evolução dos objetivos de longo prazo na questão de mudança climática pode estar próxima.

O primeiro-ministro acredita que esta evolução será possível graças a uma "mudança específica" na atitude dos Estados Unidos.

Blair parabenizou a chanceler alemã Angela Merkel, por concentrar o período que a Alemanha ocupa a presidência rotativa da União Européia na questão da mudança climática e o comprometimento da Índia e da China. E também citou a possibilidade de um novo acordo.

- A presidência alemã do G8 nos dá a oportunidade de concordar, pelo menos em princípio, com um novo acordo internacional obrigatório que entre em prática quando o Protocolo de Kyoto expirar em 2012 - disse.

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