Segundo a corporação, mais de 500 policiais militares atuam em 15 pontos de cerco e 14 pontos de contenção no interior da comunidade
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
A comunidade da Rocinha, situada na Zona Sul da capital fluminense, foi agitada neste domingo por um breve confronto na Rua 1, com policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPCHq) que estão vasculhando o local. A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Não foi relatada a ocorrência de vítimas nem de feridos.
Segundo a corporação, mais de 500 policiais militares atuam em 15 pontos de cerco e 14 pontos de contenção no interior da comunidade; além do patrulhamento das tropas especiais.
Considerada uma das maiores favelas da América Latina; a Rocinha conta também com bases avançadas do Comando de Operações Especiais (COE); e do Comando de Polícia Pacificadora (CCP).
Aparente calma
No sábado de tempo chuvoso no Rio, a comunidade da Rocinha, na Zona Sul da cidade, vive um clima de aparente calma, um dia após a saída dos 950 soldados e dos veículos blindados das Forças Armadas que ocuparam desde o dia 22 a favela, depois dos confrontos entre traficantes de grupos rivais. Segundo informação da 11ª Delegacia Policial, responsável pela área, nenhuma ocorrência relacionada a tiroteios foi registrada na Rocinha desde a saída das Forças Armadas.
Uma equipe da delegacia cumpriu na manhã anterior no Hospital Municipal Miguel Couto; no Leblon, o mandado de prisão expedido neste sábado contra Carlos Alexandre da Silva. Ele é um dos integrantes do bando do traficante Antonio Bonfim Lopes; o Nem, que tentou retomar o controle do comércio de drogas na favela, em confronto que motivou a intervenção militar.
Na sexta-feira, Carlos Alexandre foi esfaqueado pelo pai de um dos adolescentes torturados pelo bando de Nem na última quinta-feira; e que foram resgatados por fuzileiros navais, durante a ocupação. O pai do adolescente se apresentou ontem à Polícia Civil, e deverá responder o processo em liberdade.
Forças Armadas
Com a saída das Forças Armadas, a Polícia Militar aumentou o contingente na área da Rocinha para 500 homens; incluindo soldados do Batalhão de Choque e Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Com mandado de prisão expedido pelo juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; pelo crime de homicídio qualificado, o chefe do tráfico de drogas na Rocinha, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, continua foragido.