Rio de Janeiro, 16 de Setembro de 2025

Comércio gasta R$ 1 bilhão com segurança no primeiro semestre

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Terça, 19 de Setembro de 2017 às 10:38, por: CdB

Dos 750 lojistas entrevistados, 180 já tiveram seus estabelecimentos assaltados, furtados ou roubados, número cerca de 20% maior do que no mesmo período do ano passado

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

O comércio varejista do município do Rio gastou R$ 996 milhões com segurança de janeiro a junho desse ano. O número foi apresentado na pesquisa Gastos com segurança em estabelecimentos comerciais, do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio).

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Violência constante incentiva que o comércio feche as portas

Dos 750 lojistas entrevistados, 180 já tiveram seus estabelecimentos assaltados; furtados ou roubados, número cerca de 20% maior do que no mesmo período do ano passado.

Do total dos gastos, R$ 667 milhões foram com segurança privada e vigilantes, R$ 289 milhões com equipamentos de vigilância eletrônica; e R$ 40 milhões; com gradeamento; blindagens, reforços de portas e de vitrines e com seguros.

Para o presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, Aldo Gonçalves, é como se fosse mais um tributo pago pelos lojistas; que já sofrem com a burocracia e a carga tributária. “A violência urbana na cidade do Rio de Janeiro vem prejudicando bastante o comércio, já afetado pelo quadro econômico do país e; em especial pela crise do Estado do Rio, que tem influído profundamente no comportamento do consumidor; que por um lado fica com medo de sair de casa e por outro reduz seus gastos, entre eles as compras", afirmou.

Estabelecimentos

Mais de 4.150 estabelecimentos comerciais fecharam suas portas entre janeiro e junho na cidade (76% a mais do que no mesmo período do ano passado); e mais de 9,7 mil no estado do Rio (55% a mais do no mesmo período de 2017). Destacou Gonçalves.

O dirigente lamentou a crise das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs);  projeto cuja implantação trouxe esperança para a população e animou os comerciantes, especialmente na Zona Norte da capital fluminense. “Na época, no lugar de inúmeras lojas fechadas nos bairros adjacentes àquelas comunidades; surgiram novos estabelecimentos, com decoração e vitrines modernas, retomando a geração de emprego e movimentando a economia local”, lembrou.

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