Em comunicado conjunto divulgado na véspera, coincidindo com uma visita oficial do ministro das Finanças britânico Philip Hammong à China; os países disseram se opor ao protecionismo comercial.
Por Redação, com agências internacionais - de Londres, Washington e Xangai
Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considera a China um perigo ao país, os britânicos vão na direção oposta. O discurso de Trump já estaria pronto, segundo divulgam agências internacionais. Ele vai definir uma nova estratégia de segurança nacional do país nesta segunda-feira; com base em sua política de “EUA em primeiro lugar”. E deverá, entre outros pontos, tornar claro que a China é uma rival do país, afirmaram duas autoridades norte-americanas.
Em Londres, porém, o ambiente é outro. China e o Reino Unido se comprometeram a continuar e fortalecer sua cooperação em uma ampla gama de questões de economia, finanças e comércio, incluindo acelerar a introdução de um programa que conecte as bolsas de Londres e Xangai.
Em comunicado conjunto divulgado na véspera, coincidindo com uma visita oficial do ministro das Finanças britânico Philip Hammong à China; os países disseram se opor ao protecionismo comercial. Reafirmaram, ainda, seu apoio à Organização Mundial do Comércio (OMC) como pilar chave do sistema de comércio global.
Xangai e Londres
O comunicado vem em um momento em que os chineses, em uma medida incomum, acusam os Estados Unidos e a União Europeia de quebrarem promessas feitas quando a China se juntou à OMC.
Em coletiva de imprensa em Pequim junto com o vice-premiê chinês Ma Kai, Hammond afirmou que os dois países também estavam discutindo um programa de conexão das bolsas de Londres e Xangai.
Fang Xinghai, vice-presidente do regulador do mercado de capitais do país, disse ao Fórum que a China está buscando aumentar a cooperação com o Reino Unido.