Rio de Janeiro, 23 de Julho de 2025

Chefe de quadrilha que enviava cocaína à Europa é preso pela PF

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Terça, 22 de Julho de 2025 às 14:21, por: CdB

A atuação do grupo levou à detenção de duas brasileiras na Alemanha em 2023.

Por Redação, com CartaCapital – de São Paulo

A Polícia Federal (PF) anunciou, nesta terça-feira, a prisão de um homem acusado de ser um dos líderes de uma organização criminosa que atuava no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, enviando drogas a países da Europa. A atuação do grupo levou duas mulheres brasileiras à prisão na Alemanha em 2023, elas foram libertas após 38 dias detidas.

Chefe de quadrilha que enviava cocaína à Europa é preso pela PF | Brasileiras ficaram detidas injustamente na Alemanha após atuação de quadrilha em Guarulhos
Brasileiras ficaram detidas injustamente na Alemanha após atuação de quadrilha em Guarulhos

Segundo a PF, a organização foi completamente desarticulada. Entretanto, uma pessoa seguia foragida: o alvo da operação desta terça. Ele era procurado há seis meses. O nome do homem e o local da prisão não foram divulgados.

De acordo com as investigações, o grupo atuou em 2022 e 2023. Os envolvidos trocavam etiquetas de bagagens: os adesivos eram retirados das malas de passageiros comuns e colocados em outras, que estavam cheias de cocaína.

Foi assim que as brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía, que embarcaram em Goiânia, foram detidas na Alemanha em 5 de março de 2023. Elas embarcaram na capital de Goiás com destino a Berlim, e fizeram escala em Guarulhos, onde as etiquetas das malas foram trocadas por funcionários terceirizados.

Ao chegarem à Alemanha, no aeroporto de Frankfurt (onde pegariam outro voo para a capital do país europeu), foram detidas depois que a droga foi localizada nas malas que tinham etiquetas com os nomes delas.

Os suspeitos

A Polícia Federal explicou, na época, que os suspeitos usaram um “ponto cego” na área de segurança do terminal para colocar os rótulos da bagagem da dupla nas bolsas com os 40 kg de cocaína. As imagens que provavam a inocência das duas foram enviadas às autoridades alemãs e, depois de 38 dias, elas foram soltas.

Já em 2024, a Justiça brasileira condenou os envolvidos no caso. Segundo as investigações, houve pelo menos mais dois episódios de trocas de etiquetas.

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