Carla Cepolina presta depoimento sobre morte de Ubiratan Guimarães

A advogada Carla Cepollina, apontada como a autora do assassinato do coronel Ubiratan Guimarães, será interrogada na próxima segunda-feira, no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona na Oeste da capital paulista. O homicídio ocorreu em setembro de 2006, no apartamento de Ubiratan nos Jardins, área nobre da cidade.

Cepollina responde a processo por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. De acordo com o Ministério Público, o assassinato teria sido praticado por vingança porque a advogada percebeu que seu relacionamento com o ex-deputado Ubiratan Guimarães estava em decadência.

A denúncia foi entregue em novembro de 2006 pelo promotor Luiz Fernando Vaggione à Justiça. No relatório, Vaggione afirma que Carla matou o coronel Ubiratan Guimarães por vingança.

O promotor entendeu que o assassinato não ocorreu por causa de ciúmes, mas por vingança pela rejeição do amante. Por causa disso, o Ministério Público decidiu mudar uma das qualificações do crime, de motivo fútil para motivo torpe (repugnante).

O crime ocorreu, segundo a denúncia, entre 19h05 e 20h27 do dia 9 de setembro. Carla sempre negou o crime, assessorada pela mãe, a advogada criminalista Liliana Prinzivalli.