Mais de 20 homens do Corpo de Bombeiros de São Paulo começaram nesta quinta-feira a procura pela possível sétima vítima do acidente em uma obra da Linha 4 do Metrô de São Paulo. A cada nova retirada de terra, as equipes de resgate procuram pelo corpo do contínuo Cícero da Silva, 60 anos, que, segundo a polícia, estava na região no momento do acidente.
Cícero foi visto na região de Pinheiros por volta das 15h, pouco antes do acidente acontecer. Ele está desaparecido desde o dia 12, mas ainda não havia a confirmação de que pudesse ter sido soterrado. A polícia chegou à conclusão com base no depoimento de uma pessoa que viu Cícero poucos momentos antes do acidente. A testemunha encontrou o contínuo no edifício Passareli, vizinho à obra, para pagar por um serviço executado por ele. Segundo o depoimento, o cheque com que a pessoa pagou Cícero nunca foi descontado. Um telefonema do contínuo para esta testemunha às 14h38 confirmou o encontro.
O Corpo de Bombeiros espera localizar até domingo a possível sétima vítima.
Parentes de vítima de fecham primeiro acordo de indenização
Familiares da advogada Valéria Marmit, fecharam acordo com a seguradora do consórcio Via Amarela para o pagamento de indenização por danos morais e materiais. Os valores são protegidos por uma cláusula de sigilo.
O acordo amigável será homologado na Justiça em cinco dias. Após isso, a seguradora tem outros 30 dias para fazer o pagamento. O acordo foi firmado após três horas de reunião entre representantes do Consórcio, da seguradora, do Metrô, da Procuradoria-Geral do Estado, da Defensoria Pública e da Secretaria de Justiça de São Paulo, além dos parentes de Valéria.
A advogada de 37 anos, deixou três filhos. Ela foi uma das vítimas retiradas de dentro de um microônibus que caiu na cratera aberta pelo desabamento nas obras do Metrô. Além da advogada, pelo menos outras cinco pessoas perderam a vida no acidente. Mas a família de Valéria é a única que está sendo respresentada pela Defensoria Pública.