Nesta quinta-feira, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) acusou diversas corporações internacionais de ‘financiar o genocídio de Israel” no enclave.
Por Redação, com ANSA e Reuters – de Gaza
Os últimos ataques das forças de Israel na Faixa de Gaza mataram ao menos 94 palestinos na noite de quarta, sendo que 45 estavam na fila para ajuda humanitária, informou o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, citado pelo jornal The Guardian.

Nesta quinta-feira, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) acusou diversas corporações internacionais de ‘financiar o genocídio de Israel” no enclave.
– Israel é responsável por um dos genocídios mais cruéis da história moderna – afirmou a relatora especial das Nações Unidas, Francesca Albanese, durante apresentação do relatório “Da economia da ocupação à economia do genocídio” em Genebra, na Suíça.
O documento acusa 48 empresas mundiais de financiar o “projeto israelense na retirada dos palestinos dos territórios ocupados” e apela aos Estados-membros para que imponham um embargo abrangente de armas a Israel, além de suspender todos os acordos comerciais e relações de investimento com o governo de Benjamin Netanyahu.
“Enquanto a vida em Gaza está sendo destruída e a Cisjordânia está sob ataque, este relatório mostra por que o genocídio cometido por Israel continua: porque é lucrativo para muitos”, se lê na pesquisa apresentada ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
– De fabricantes de armas a gigantes da tecnologia, passando por bancos, empresas de energia, plataformas online, supermercados e universidades, as corporações forneceram as ferramentas, o financiamento, a infraestrutura e a legitimidade para esse mecanismo de apagamento – destacou Albanese.
ONU
Uma especialista da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta quinta-feira aos países que imponham um embargo de armas e cortem os laços comerciais e financeiros com Israel, que, segundo ela, está realizando uma “campanha genocida” em Gaza.
Em um discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, apresentando seu último relatório, a relatora especial da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados, Francesca Albanese, acusou Israel de ser responsável por “um dos genocídios mais cruéis da história moderna”.
Israel rejeitou as acusações de genocídio em Gaza, citando seu direito de autodefesa após o ataque mortal do Hamas em 7 de outubro de 2023.