Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Bola de fogo é detectada cruzando costa de Andaluzia

Arquivado em:
Quinta, 20 de Janeiro de 2022 às 07:47, por: CdB

Esse choque com a atmosfera foi o que fez com que a rocha se tornasse incandescente. A bola de fogo teve início a uma altitude de aproximadamente 78 quilômetros sobre o Mediterrâneo, em um local situado a aproximadamente 36 quilômetros ao sul de Almería.

Por Redação, com Sputnik - de Andaluzia

O Instituto de Astrofísica de Andaluzia detectou que uma grande bola de fogo sobrevoou o Mediterrâneo ocidental a 50 mil quilômetros por hora.

bolafogo.jpeg
Bola de fogo é detectada cruzando costa de Andaluzia a 50 mil km/h

De acordo com o pesquisador do projeto SMART José María Madiedo, a bola de fogo foi registrada na terça-feira durante a noite.

Detalha-se que a bola de fogo foi produzida quando uma rocha procedente de um asteroide entrou na atmosfera a uma velocidade aproximada de 50 mil quilômetros por hora.

Esse choque com a atmosfera foi o que fez com que a rocha se tornasse incandescente. A bola de fogo teve início a uma altitude de aproximadamente 78 quilômetros sobre o Mediterrâneo, em um local situado a aproximadamente 36 quilômetros ao sul de Almería.

Bola de fogo

Posteriormente, a bola de fogo avançou para o sudeste e se extinguiu a uma altitude de aproximadamente 29 quilômetros sobre o mar, a aproximadamente 88 quilômetros da costa de Almería, no sul da Espanha, e a 83 quilômetros ao norte da costa da Argélia.

[embed]https://twitter.com/jmmadiedo/status/1483751525470068740?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1483751525470068740%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fbr.sputniknews.com%2F20220120%2Fbola-de-fogo-e-detectada-cruzando-costa-de-andaluzia-a-50-mil-kmh-video--21095222.html[/embed]

As imagens registradas pelo SMART a partir desses observatórios permitiram triangular a trajetória do bólido como mostra este vídeo.

Os detectores do projeto SMART, que fazem parte da Rede de Bólidos e Meteoros do Sudoeste da Europa, têm como objetivo principal monitorar de forma contínua o céu para registrar e avaliar qualquer impacto contra a atmosfera das rochas procedentes do Sistema Solar.

O recente fenômeno foi detectado pelos observatórios astronômicos de Huelva, Sevilha, Almería e Granada.

Edições digital e impressa
 
 

 

 

Jornal Correio do Brasil - 2025

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo