Entre os nomes que assinam a carta estão o ator Mark Ruffalo, Tim e Abigail Disney (herdeiros da companhia de entretenimento Walt Disney), e Robert Berkeley (Infinox Capital). O grupo é composto por milionários e bilionários de 13 países, entre eles Estados Unidos e Reino Unido, e se intitula “Patriotas Milionários”.
Por Redação, com agências internacionais - de Davos
O Fórum Econômico Mundial recebeu, nesta quarta-feira, a manifestação de um grupo de cerca de 200 milionários e bilionários, em uma carta aberta em que pedem que os governos aumentem os impostos sobre eles. O documento, intitulado ‘O Custo da Extrema Riqueza’, é direcionado aos “líderes políticos em Davos” e aborda a relação entre desigualdade de renda e a crise do regime democrático.
O ator norte-americano Mark Ruffalo está entre os signatários da carta aberta que pede a incidência maior de impostos aos bilionários
Entre os nomes que assinam a carta estão o ator Mark Ruffalo, Tim e Abigail Disney (herdeiros da companhia de entretenimento Walt Disney), e Robert Berkeley (Infinox Capital). O grupo é composto por milionários e bilionários de 13 países, entre eles Estados Unidos e Reino Unido, e se intitula “Patriotas Milionários”.
Não há, porém, um brasileiro sequer na lista, embora o documento seja ilustrado com as imagens dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata); além do empresário Elon Musk e do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak.
Fortunas
No documento, os assinantes afirmam que a realização de uma reunião da elite global em Davos para discutir “Cooperação em um mundo fragmentado” é inútil, caso não seja desafiada a raiz da divisão. A carta destaca, ainda, que “a história das últimas cinco décadas é uma história de riqueza que não flui a não ser para cima. Nos últimos anos, esta tendência tem se acelerado muito”.
A carta ‘O Custo da Extrema Riqueza’ é publicada na mesma semana em que a Oxfam divulgou um relatório revelando que quase dois terços da riqueza produzida no mundo, desde o início da pandemia, foram acumulados por 1% da população mundial. O estudo da Oxfam sugere uma taxação de 5% sobre as fortunas dos bilionários, como forma de retirar 2 bilhões de pessoas da pobreza.