Novas regras para bônus redesenham as estratégias de retenção das operadoras enquanto jogos como Aviator continuam em evidência.
O jogo Aviator continua sendo o crash game mais popular, de acordo com dados de junho da KTO, ocupando uma posição de destaque no ranking dos dez melhores jogos. Com popularidade de 13,18%, ele mostra que mesmo em meio a clássicos já consolidados, ainda há espaço para experiências diferentes no cenário de jogos online.
Além da boa performance nos números, o Aviator também passou a integrar o portfólio de promoções da plataforma, motivo que pode incentivar a popularidade do único crash game a entrar no top 10. Com as mudanças em bônus e promoções, uma pesquisa da ENV Media mapeou, no Brasil, como as operadoras estruturam a retenção de jogadores de alto valor num cenário de forte concorrência atual. O foco deixa de ser aquisição — já que promoções para novos usuários foram restringidas — e migra para modelos de fidelização capazes de sustentar engajamento contínuo.
A pesquisa identificou que os programas de lealdade seguem, em geral, a lógica de pontos trocados por recompensas, com prêmios em dinheiro, cashback, ofertas exclusivas e ações gamificadas. São mecanismos que conversam com tendências do mercado de consumo: segundo a ABEMF, cadastros em programas de fidelidade cresceram 3,2% entre o 3º tri de 2023 e o 3º tri de 2024, e pesquisas de experiência do cliente indicam que três em cada quatro consumidores preferem marcas com clubes de benefícios.
Sob a ótica de jornada, a retenção integra a gestão do ciclo de vida do cliente: depois da primeira compra, personalização, suporte eficiente e incentivos recorrentes ajudam a transformar usuários satisfeitos em clientes de longo prazo. Em plataformas de iGaming, isso se traduz em missões, rankings, eventos especiais e calendários promocionais para jogos populares como Aviator, que mantêm o jogador ativo sem depender de bônus de entrada.
A proposta de novas regras para publicidade também redesenha a paisagem competitiva. A Comissão de Esporte do Senado aprovou um projeto que impõe restrições à propaganda de apostas de quota fixa, incluindo a proibição do uso de atletas em atividade, influenciadores, artistas, comunicadores e autoridades em anúncios, além de limitar janelas de veiculação.
A reação do futebol foi imediata. Em nota conjunta, dezenas de clubes alertaram para risco de colapso financeiro caso as restrições inviabilizem patrocínios e exposições em propriedades estáticas, prevendo impactos bilionários e insegurança jurídica com contratos em vigor. A tensão expõe o trade-off entre receita do esporte e o novo padrão de comunicação exigido pelo legislador, e antecipa uma corrida por formatos de parceria que não dependam de publicidade massiva.
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