Rio de Janeiro, 12 de Setembro de 2025

Atendimentos de saúde beneficiam mais de 4 mil indígenas no Acre

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Quarta, 08 de Novembro de 2017 às 09:42, por: CdB

O apoio do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB) foi essencial, já que a região é de difícil acesso. Por isso, 30 mil militares participaram da missão

Por Redação, com ACS - de Brasília:

O atendimento de saúde pública chegou à população indígena de 17 etnias da Aldeia Morada Nova, em Feijó (AC). Uma parceria do Ministério da Saúde e da Defesa atendeu mais de 4 mil indígenas. Ao todo, foram mais de 4 mil atendimentos, 400 cirurgias e 5 mil exames e procedimentos médicos.

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Ação conjunta dos ministérios da Saúde e da Defesa assegurou a realização de cirurgias de hérnia e catarata

O apoio do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB) foi essencial, já que a região é de difícil acesso. Por isso, 30 mil militares participaram da missão.

No local, foi armada uma unidade hospitalar que abrigou mais de 15 toneladas de equipamentos. Os atendimentos estiveram voltados sobretudo às operações de catarata e hérnia, assim como consultas com pediatras e ginecologistas.

Atendimento a idosos

Em 2030, 20% da população brasileira será formada por idosos. Para melhorar a qualidade de vida dessa parcela da população nos próximos anos, o Ministério da Saúde lançou, na segunda-feira, a Estratégia Nacional para o Envelhecimento Saudável. As diretrizes fornecem orientações aos profissionais de saúde para melhorar os atendimentos para aqueles que já passaram dos 60 anos.

O projeto com as orientações técnicas do cuidado com a pessoa idosa ficará disponível para consulta pública a partir desta terça-feira (7). Atualmente, a população com mais de 60 anos soma 29,3 milhões de pessoas, o que corresponde a 14,3% dos brasileiros. Desses, 30,1% precisam de ajuda para realizar as atividades de autocuidado.

Entre as novidades do documento estão a implementação do atendimento multidisciplinar que envolve testes clínicos, psicossocial e funcional. Com essa avaliação global, é possível fornecer o diagnóstico mais apropriado e indicar o tratamento mais adequado a cada caso.

Para corroborar com essa perspectiva de terapia específica, os profissionais da Atenção Básica devem analisar o quão independentes são os idosos para cuidar de si próprios, e seus estilos de vida, além de hábitos de saúde e histórico clínico.

A ideia é evitar o avanço de doenças crônicas, como excesso de peso, que atinge 63,5% das pessoas entre 60 e 69 anos; e obesidade, que acomete 23,1% dessa população. Os diabéticos nessa idade somam 25,1%, e os hipertensos são 57,1%. Tratar e prevenir essas doenças assegura a manutenção da autonomia desses idosos.

Caderneta de saúde

Nas mais de 41,6 mil unidades de Atenção Básica, os profissionais vão preencher a Caderneta da Pessoa Idosa, que será integrada ao prontuário eletrônico. Até o fim deste ano, 3,9 milhões cadernetas serão distribuídas nos municípios. Para o ano que vem, a previsão é de 1,5 milhão.

Desse modo, o envelhecimento passa a ser um dos temas prioritários para a pasta. Um dos objetivos é melhorar a sobrevida dos pacientes e evitar a prescrição de medicamentos desnecessários, reduzindo os custos para o sistema de saúde.

Um aplicativo gratuito para smartphones vai apoiar o trabalho dos profissionais de saúde a registrar essas informações.

 

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