Rio de Janeiro, 10 de Setembro de 2025

Ataque de milícia deixa mortos e feridos no Sudão do Sul

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Quarta, 29 de Novembro de 2017 às 12:10, por: CdB

As mortes são o capítulo mais recente de uma série de retaliações, roubos de gado e sequestros de crianças entre os murle e os dinka bor, outro grupo étnico

Por Redação, com Reuters - de Juba:

Uma milícia tribal matou pelo menos 43 pessoas em Jonglei, Estado central do Sudão do Sul, disseram autoridades locais nesta quarta-feira, parte de um ciclo de assassinatos por retaliação que o poder local tem sido incapaz de deter.

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Uma milícia tribal matou pelo menos 43 pessoas em Jonglei, Estado central do Sudão do Sul, disseram autoridades locais
 
Agressores do grupo étnico murle mataram 20 homens, 22 mulheres e uma criança e feriram outras 19 pessoas no pequeno vilarejo de Duk Payel na terça-feira, disse o ministro da Informação de Jonglei, Jocab Akech Deng.

As mortes são o capítulo mais recente de uma série de retaliações, roubos de gado e sequestros de crianças entre os murle e os dinka bor, outro grupo étnico.

Rico em petróleo, o Sudão do Sul mergulhou em uma guerra civil em 2013 e está assolado por rivalidades entre rebeldes, militares e milícias. Mais de um terço dos 12 milhões de habitantes do país fugiu de casa.

Kudumoch Nyakurono, o ministro da Informação do Estado vizinho de Boma, disse que seu governo está tentando descobrir os culpados.

– Há alguns vilarejos que já foram atacados por alguns jovens murle em Pibor – disse Nyakurono. 

Violência       

– O governo do Estado de Boma condenou este ataque, e enviamos comissários; e representantes daqui para irem descobrir qual vilarejo organizou este ataque para que possamos levá-los à Justiça.

A Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (Minuss) também disse à agência inglesa de notícias Reuters nesta quarta-feira; que está enviando uma patrulha de pacificação e monitores de direitos humanos á área.

– A Minuss deplora quaisquer incidentes nos quais civis inocentes são mortos. A missão continuará a apoiar os esforços de reconciliação; entre as comunidades no local para amenizar as tensões e encerrar o ciclo de vingança – disse o porta-voz Daniel Dickinson.

 
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