Se nenhum dos dois assinar uma renovação de contrato, ambos podem começar a negociar com outros times em janeiro para se mudarem no verão
Por Redação, com Reuters - de Londres:
Arsène Wenger, técnico do Arsenal, descartou vender Mesut Ozil e Alexis Sánchez durante a janela de transferência de janeiro, “a menos que algo inacreditável aconteça”.
Os dois jogadores estão sem contrato para o verão europeu e foram tema de muita especulação sobre uma possível saída; há relatos de que Ozil está na mira do Manchester United e do Barcelona; e Sánchez foi objeto de uma proposta mal-sucedida do Manchester City no último verão.
– Sim, é claro. Eu descarto isso. Não penso nisso todo dia – respondeu.
– Enquanto estiverem aqui darão o melhor para o clube. Na minha cabeça eles continuam até o final da temporada; a menos que algo inacreditável aconteça, não vejo isso mudar.
Se nenhum dos dois assinar uma renovação de contrato; ambos podem começar a negociar com outros times em janeiro para se mudarem no verão.
Quando indagado se acredita que a dupla continuará no time no longo prazo, Wenger disse: “Não sou o único que decide isso. Eles também têm que decidir”.
Treinador
O treinador ainda falou sobre o futuro de Jack Wilshere, que também foi ligado a uma transferência por não ter garantido uma presença constante na escalação principal nesta temporada.
– Sempre levei em conta seus interesses porque ele joga no Arsenal desde menino – disse Wenger. “Minha prioridade é o que for melhor para ele”.
– Tenho que levar em conta os interesses de Jack Wilshere e do Arsenal. Se achar que é do interesse dele continuar aqui, lutarei 100 % por isso.
"Gol fantasma" de Messi
Um gol no fim de Jordi Alba garantiu um ponto que salvou o Barcelona no empate de 1 a 1 com o Valencia no domingo; o que manteve as coisas como estavam na disputa pelo título do Campeonato Espanhol. Mas um “gol” de Lionel Messi que não foi validado dominou as manchetes.
O chute do argentino aos 30 minutos desviou no goleiro Neto e a bola cruzou a linha antes de o goleiro do time rival resgatá-la. Mas o jogo continuou.
O árbitro Ignacio Iglesias Villanueva e seus assistentes não concederam o gol e o Valencia seguiu em frente; enquanto os jogadores do Barça comemoravam o que teria lhes dado uma dianteira de 1 a 0 no placar.
A liga espanhola é a única das cinco maiores ligas europeias que ainda não usa nem vídeo nem a tecnologia da linha do gol para ajudar a tomada de decisões corretas.
Os jornais madrilenhos Marca e AS reconheceram a polêmica e que o resultado significa que a briga pelo troféu ficou mais acirrada.
O empate deixa o Barcelona quatro pontos à frente do Valencia e oito acima do Atlético de Madri e do Real Madrid.
Diego Pico, jornalista do Marca, escreveu: “Um grande erro da equipe de arbitragem que desencadeia uma velha polêmica. A tecnologia é mais do que necessária, especialmente para gols como este, que não são nem mesmo ‘gols fantasma’”.
No início de novembro o presidente da liga, Javier Tebas, disse que a tecnologia do árbitro de vídeo (VAR) será adotada na próxima temporada.
Próxima temporada
– Na próxima temporada haverá VAR no Campeonato Espanhol, sem dúvida – disse Tebas em uma coletiva de imprensa.
– Estamos fazendo muito progresso em reuniões sobre isso neste momento, e estará pronto muito em breve.
Mas é tarde demais para o Barcelona, que teve um problema idêntico com uma igualdade de 1 a 1 com o Betis em janeiro.
Na ocasião, um chute de Jordi Alba cruzou a linha enquanto o defensor Aissa Mandi tentava desviar a bola, mas o árbitro Alejandro José Hernández não deu o gol.
O Barça terminou a campanha 2016-17 três pontos atrás do Real Madrid, e o gol em questão poderia ter afetado o desfecho da disputa pelo título.
– Haverá muitas coisas que o VAR não consegue esclarecer, mas espero que consiga ajudar com coisas como a de hoje – disse Sergio Busquets, meio-campista do Barcelona.