Rio de Janeiro, 28 de Junho de 2025

Argentina tem segunda noite de protestos contra reforma da Previdência

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Quarta, 20 de Dezembro de 2017 às 09:08, por: CdB

Os regulamentos até agora em vigor estabeleceram um ajuste semestral, com base na cobrança da Previdência Social e na variação salarial

Por Redação, com Efe – de Buenos Aires:

Dezenas de pessoas saíram espontaneamente às ruas de diferentes cidades da Argentina para protestar com panelaços, pela segunda noite consecutiva, contra a reforma da Previdência. A reforma foi aprovada na terça-feira, provocando grande polêmica no país.

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Forças armadas argentinas contêm manifestantes, nos arredores do Congresso em Buenos Aires, que protestam contra a votação da reforma da Previdência

Os panelaços, espontâneos e pacíficos, provocaram cortes nas principais avenidas de Buenos Aires e tiveram como auge a Praça do Congresso, onde, na noite de segunda-feira; os moradores da capital protestaram até a madrugada.

Paralelamente, no interior do edifício do Congresso, a Câmara dos Deputados discutiu, por várias horas, se aprova e envia ao Senado o projeto de reforma tributária, com o qual o Executivo quer encorajar investimentos e crescimento, em troca de menor pressão fiscal.

As reivindicações também foram ouvidas em diferentes cidades do país; como Mar del Plata (província de Buenos Aires), Córdoba (centro) e Bariloche (sul); bem como em várias localidades do cinturão urbano da capital.

O projeto

O projeto sobre a Previdência foi aprovado ontem, com 127 votos a favor; da coligação governista Cambiemos e de deputados opositores que responderam aos governadores, contra 117 e duas abstenções.

– O que fizemos com essa reforma foi garantir, durante os próximos anos, uma fórmula que os defenda do pior que sofreram, a inflação, contra a qual estamos lutando, mas não conseguimos vencer – disse o presidente Mauricio Macri.

Os regulamentos até agora em vigor estabeleceram um ajuste semestral; com base na cobrança da Previdência Social e na variação salarial.

Em seu discurso, Macri se referiu ao bônus econômico adicional que; por meio de um decreto, compensará a perda que poderá afetar os pensionistas no primeiro trimestre do ano; devido à transição pela mudança de fórmula.

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