A empresa tem enfrentado uma série de problemas com o último conjunto de celulares que lançou em 12 de setembro, com os iPhones 8 e 8 Plus tendo baixa demanda
Por Redação, com Reuters - de Nova York:
A Apple permitiu recentemente que seus fornecedores reduzam a precisão do sistema de reconhecimento facial do iPhone X para acelerar a produção do celular, informou a Bloomberg News nesta quarta-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
O sistema Face ID, dentre as características mais comentadas do novo iPhone X de US$ 999; usa o padrão matemático de rostos dos usuários para permitir que acessem seus telefones ou paguem por produtos.
A Apple não pôde ser contatada imediatamente para comentar fora do horário comercial.
A empresa tem enfrentado uma série de problemas com o último conjunto de celulares; que lançou em 12 de setembro, com os iPhones 8 e 8 Plus tendo baixa demanda e a mídia e analistas sugerindo planos de redução de entregas do iPhone X.
O iPhone X deve ser lançado em 3 de novembro.
Toshiba
A Toshiba disse que está considerando várias medidas no caso de a venda por US$ 18 bilhões de sua unidade de chips não ser concluída até o fim deste ano fiscal; deixando o conglomerado com menos fundos que o necessários para permanecer listado em bolsa.
O acordo precisa ser concluído até o fim de março ou a Toshiba provavelmente reportará patrimônio líquido negativo; com passivos superando os ativos, pelo segundo ano consecutivo. Isso poderia desencadear a exclusão automática das ações da empresa da Bolsa de Valores de Tóquio.
– Nada foi decidido, mas é verdade que estamos considerando medidas potenciais – disse o presidente-executivo Satoshi Tsunakawa sem das mais detalhes; durante uma assembleia geral extraordinária na qual os acionistas aprovaram a venda da unidade para um consórcio liderado pela Bain Capital LP.
Os recursos levantados com a venda são cruciais para cobrir bilhões de dólares; em passivos decorrentes da falência de sua unidade nuclear Westinghouse, nos Estados Unidos.
Mas o acordo de venda somente foi alcançado no mês passado após um longo e controverso processo; e as chances são altas de que o negócio não receba as aprovações regulatórias até o final de março, já que levam normalmente pelo menos seis meses.
Além disso, a venda da unidade de chips, a segunda maior produtora de semicondutores NAND no mundo; também enfrenta questionamentos legais apresentados pela Western Digital; parceira da Toshiba na joint venture. A Western Digital se opõe a qualquer acordo para a venda da unidade de chips sem seu consentimento e entrou com uma ação no Tribunal Internacional de Arbitragem.
Toshiba disse em uma declaração na terça-feira que “permanece totalmente determinada a resolver o problema através do processo de arbitragem”.