Na tentativa de reverter a decisão do Juiz Federal Ronald Carvalho Filho, da 22ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, que determinou a suspensão dos vôos feitos por Fokker 100, Boeing 737-700 e 800 a partir de quinta-feira em Congonhas, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero decidiram entrar com três medidas judiciais.
Ainda nesta terça-feira, os dois órgãos vão entrar no Tribunal Regional Federal de São Paulo (TRF-SP) com um agravo de instrumento e, também, com um pedido de reconsideração da medida direcionado ao juiz. Nesta quarta-feira, a Anac e a Infraero entrarão, também, com uma liminar no TRF.
Se a decisão não for reconsiderada, a Anac acredita que 10 mil passageiros serão prejudicados diariamente. Além disso, já estão sendo estudadas medidas para deslocar metade dos 629 pousos e decolagens que ocorrem todos os dias em Congonhas para os aeroportos Campinhas e Guarulhos, percentual que corresponde aos pousos e decolagens de Fokker 100, Boeing 737-700 e Boeing 737-800. Anac e Infraero querem deslocar 20% deles para Guarulhos e 2% para Campinas.
A maior preocupação da Anac e da Infraero é com o carnaval. Segundo a presidente interina da Anac, Denise Abreu, a demanda neste período do ano é mais alta que no Natal e Ano Novo.
Anac e Infraero entram na Justiça por vôos em Congonhas
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Terça, 06 de Fevereiro de 2007 às 17:02, por: CdB